JB Costa: que novela enfadonha esta perseguição a Lula


Que novela enfadonha, essa protagonizada pelo aparato repressivo contra o ex-presidente Lula!

Todo santo dia aparece uma arrumação diferente. Nunca se viu um empenho igual para enquadrar um cidadão.
Se é assim com uma personalidade de nível mundial, merce dos seus inimigos políticos o darem como um reles pé rapado que ousou ir longe demais, como não será com as pessoas comuns?

Nesse longo e tenebroso inverno no qual imergimos em termos de racionalidade, razoabilidade e responsabilidade decerto já formou uma massa crítica de insanidades que não passará desapercebida pelos historiadores do futuro.

Tempos em que um reles policial com seu folclórico penteado e um porte estiloso ganha manchetes de jornais e ganha espaço em programas matutinos de TV enquanto o país se revolve nos espasmos de uma crise cujo desfecho é imprevisível.

Pato de Savarola

- Chefe a estória dos pedalinhos não colou.
- E a do iate de lata?
- Não.
- E o sítio?
- Não.
- E antena do sítio?
- Não.
- E o triplex?
- Não.
- E o Itaquerão?
- Não.
- Então tenta o Maracanã.
- Ok chefe. Entendido e operante.

by @purassih

Não deixe de ler: Dá Operação lava jato tenho duas certezas>>>

Tucanos delatados, lava jato pratica "abusos"


247 – Depois de consumados o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a derrocada do PT nas eleições municipais de 2016, a oligarquia política brasileira já trabalha para impor freios ao juiz Sergio Moro, do Paraná, que conduz a Operação Lava Jato.

É o que fica claro na declaração do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do governo Temer no Senado, ao jornalista Ilimar Franco, colunista político do Globo.

Aloysio, que já foi citado em planilhas de empreiteiras, fez uma crítica direta ao juiz Sergio Moro, ao falar sobre o projeto que tipifica abusos de autoridade.

"O juiz Moro, que se acha o superego da República, tem que dizer quais artigos do projeto da lei do Abuso do Poder (quando ficar pronto), impedem a ação da Justiça."

Moro já afirmou que esse projeto representa um golpe na magistratura e ontem, ao participar de uma palestra, disse que o Congresso tem que mostrar de que lado está no combate à corrupção.

Ontem, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que é preciso impor limites ao que considera abuso de prisões preventivas.

Como a Globo "enxertou" Lula na delação premiada da Odebrecht


A reportagem – um furo – de Jaílton Carvalho em O Globo na qual se dá conta de que Marcelo Odebrecht e dezenas de executivos de sua empreiteira finalmente fecharam um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República não traz uma palavra sobre uma eventual acusação a Lula.

Ao contrário, ele afirma que “segundo uma fonte, os acordos, incluindo o do o ex-presidente da Odebrecht, estão um tom abaixo da expectativa dos procuradores, mas ainda assim, são abrangentes”.

Não é preciso queimar a mufa para entender o que significa que “estão um tom abaixo da expectativa dos procuradores”, não é? Não tem acusação direta ao ex-presidente.

Jaílton, porém, menciona no texto que está na delação ninguém menos que o atual presidente da República, Michel Temer. Lá embaixo, no pé da matéria, sem direito a chamada, mas está:

“Na fase preliminar das negociações do acordo, Marcelo Odebrecht e outros executivos citaram pelo menos 130 deputados, senadores e ministros e 20 governadores e ex-governadores. Entre os nomes citados estão o do presidente Michel Temer, e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), José Serra (Relações Exteriores) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).
Também foram mencionados o ex-ministro Antonio Palocci (que assumiu a Fazenda na gestão do ex-presidente Lula e a Casa Civil no governo Dilma Rousseff) e Guido Mantega (Fazenda, nos mandatos de Lula e Dilma). Executivos também relataram pagamentos indevidos ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso desde semana passada em Curitiba.”

A menção ao Presidente da República é apenas um detalhe que, certamente, não vem ao caso.

O Globo, porém, não se deu por achado.

“Enxertou” Lula na manchete do jornal, servindo-se de uma “convicção” de um delegado de polícia de que ele seria o “amigo” citado em documentos apreendidos na empreiteira.

Também lá no final, a ressalva que não salva, mas apenas atesta a irresponsabilidade com que as coisas são tratadas:

Desde o início da Lava-Jato, a PF errou pelo menos uma vez a interpretação dos nomes da mesma tabela onde agora identifica Lula como o “amigo”. Os investigadores sustentavam que as menções a valores para JD seriam pagamentos para José Dirceu. Com o avanço das investigações, passaram a sustentar que se tratava de Juscelino Dourado, assessor de Palloci.

No jornalismo de guerra que a imprensa faz contra Lula, é assim. Tortura-se os fatos até que eles digam o que se quer publicar. E, se não disserem, enxerta-se.

Publicado originalmente no Tijolaço, do qual o autor Fernando Brito é editor.

E a pec da Maldade ainda não começou o genocídio

Depois que passou a ser controlado pelo Globo, o PiG cheiroso parece ter adotado um certo viés terrorista - na contra-mão da Cegonhóloga.

Veja na TV Afiada como o Moro, o imparcial de Curitiba, quebrou o Brasil, só nessa segunda-feira - e no Valor!

Nessa terça-feira 25/X, o alarmismo atinge em cheio o balanço do terceiro trimestre - vai que é teu, Temer! - dos bancos.

No Santander, os lucros serão 4,6% menores; no Bradesco, menos 9%; no Itaúúú, apesar do controle ideológico sobre o Banco Central, a queda será de espantosos 17% - imaginem se o BC fosse contra... - e no BB, agora sob administração devidamente privatista, a queda é pré-falimentar: 21,5%!

E qual a causa dessa mortandade?

Segundo o Valor são:
- um calote record, especialmente das empresas!
- e a "estagnação" do crédito.

Pagar as dívidas, como?
Com mais dívidas?
Por que, se a Economia está longe do que, debaixo do arco-íris, a Cegonhóloga promete?

Pegar dinheiro pra que?
Pra produzir?
Quem vai comprar?

E olha que a PEC 241 ainda não começou o genocídio...

Mas, o imparcial Moro de Curitiba está aí pra isso mesmo: botar a Economia na cadeia.

PHA

Mensagem da noite

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa..
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêm.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Os filhos seguem a sua vida como você tão bem ensinou.

MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, e abençoando sua vida!

E quando a velhice chega, não existe papo mais gostoso do que o dos velhos amigos... As histórias e recordações dos tempos vividos juntos, das viagens, das férias, das noitadas, das paqueras... Ah!!! tempo bom que não volta mais... Não volta, mas pode ser lembrado numa boa conversa debaixo da sombra de uma árvore, deitado na rede de uma varanda confortável ou à mesa de um restaurante, regada a um bom vinho, não com um desconhecido, mas com os velhos amigos.

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante, nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.

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Renan Calheiros: Juizeco de primeira instância tem rei na barriga e mininistro da justiça de Temer não passa de chefete de polícia

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse na tarde desta segunda-feira que vai entrar com uma ação amanhã para definir competências dos Poderes. Agentes da Polícia Legislativa da Casa foram presos após terem sido acusados de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato, ao fazer varredura em busca de escutas ambientais em imóveis dos senadores.

— Estou repelindo essa invasão — disse Renan, completando:

—A Polícia do Senado não é invenção de ninguém, como tentam aparentar. É constitucional. De 2013 a 2016, foram 17 varreduras em residências de senadores, a pedido. Fazer varredura para detectar grampos ilegais, a pedido dos senadores, é rotina.

Renan disse que vai ingressar com uma ação nesta terça-feira:

— Amanhã, vamos ingressar com uma ação judicial para fixar as competências dos Poderes. Veja onde chegamos — afirmou o presidente do Senado, que também falou sobre a Operação Lava-Jato:

— A Lava-Jato é sagrada, mas não podemos dizer que não podemos comentar os excessos. Se a cada dia um juiz tomar uma decisão, estaremos passando a um Estado de exceção depois de um estado policialesco, como disse Gilmar Mendes em 2009.

O presidente do Senado fez críticas ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou as ordens de busca e apreensão no Senado. Visivelmente irritado, Renan disse que não deixará se reagir porque é investigado na Lava-Jato.

— Um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um Poder. Busca e apreensão no Senado só pode se fazer por decisão do Supremo e não por um juiz de primeira instância — declarou.

Renan disse que a Polícia Federal agiu com "métodos fascistas". Ele afirmou que nem na ditadura militar ocorreu um episódio como a operação. Também voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), que defendeu a operação e disse que os agentes da Polícia Legislativa tinham extrapolado suas funções:

— O ministro da Justiça está atuando como um chefete de Polícia.

Em outro momento, disse disse que falaria novamente com Temer a respeito, mas afirmou que não cabia a ele pedir a demissão de um ministro.

— É lamentável que isso aconteça num espetáculo inusitado, que nem a ditadura militar o fez, com a participação do ministro do governo federal, que não tem se portado como um ministro de Estado. No máximo ele tem se portando como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia. Estive ontem com Temer e novamente cabe a mim repelir as agressões e não concordar com a extrapolação do ministro. Outro dia o ministro chegou a defender o abuso da autoridade — disse Renan, afirmando:

— Lamento que o ministro tenha se portado sempre da mesma forma, falando mais do que devia, dando bom dia a cavalo.