Dez fake news contra a Petrobras

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Petrobras é a maior vítima de fake news da história do Brasil, esclarecimentos publicado pela AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras -, confira abaixo:
Mentiras e falácias atuais
Quem pensa que a Petrobras está quebrada, que a produção do pré-sal é lenta, que o pré-sal é um mico e não tem valor ou que a exportação de petróleo por multinacionais pode desenvolver o Brasil, está sendo enganado. É vítima da ignorância promovida pelos empresários da comunicação, políticos e executivos à serviço das multinacionais do petróleo e dos bancos. (Coutinho F. , A construção da ignorancia sobre a Petrobrás, 2017)
FAKE #1 – O mito da Petrobras quebrada
A Petrobras é a maior e mais importante empresa do país. Embora tenha sido vítima de corrupção sempre esteve muito longe do risco de falência. A estatal é uma grande geradora de caixa. Entre 2012 e 2017, a geração se manteve estável entre 25 e US$ 27 bilhões por ano. Também neste período manteve enormes reservas em caixa, entre 13,5 e US$ 25 bilhões, superiores as multinacionais estrangeiras. A capacidade de honrar compromissos de curto prazo sempre foi evidenciada pelo índice de liquidez corrente superior a 1,5.
A dívida da Petrobras é proporcional às reservas em desenvolvimento do pré-sal e aos investimentos de mais de US$ 250 bilhões, de 2009 a 2014, sendo perfeitamente administrável pela companhia que cresce, tanto na produção, quanto na geração operacional de caixa. (Oliveira & Coutinho, 2017)
FAKE #2 – O “prejuízo” pelos subsídios ao consumidor entre 2011 e 2014
Não é verdade que a Petrobras teve prejuízos enquanto adotou preços de combustíveis abaixo do internacional, entre 2011 e 2014, época em que o preço do petróleo se manteve elevado.
Neste período de altos preços do petróleo, os resultados das atividades de refino foram compensados pelos ótimos resultados das atividades de exploração e produção.
No período de 2015 a 2016, com os preços do petróleo mais baixos, os resultados de exploração e produção foram compensados pelos ótimos resultados do refino.
O fato é que o preço de venda dos derivados sempre foi acima dos custos de produção. Assim, a Petrobras, como empresa integrada e verticalizada, sempre apresentou lucros operacionais em linha com as maiores empresas de petróleo do mundo.O gráfico abaixo mostra os lucros brutos da Petrobras no período de 2008 a 2017. Ao contrário do mencionado pelo Diretor-Geral da ANP, entre 2011 a 2014, a Companhia não teve prejuízos. Os resultados operacionais apresentados foram estáveis ao longo dos últimos anos justamente para garantir a lucratividade da Companhia, mas sem prejudicar os consumidores brasileiros. (AEPET, 2018)
FAKE #3 – Os “maus investimentos” e a corrupção superestimados
Os detratores da Petrobras super dimensionam os prejuízos causados pelos corruptores e corruptos que lesaram a companhia, com o objetivo de justificar a privatização dos seus ativos e do petróleo.
O mito da Petrobras quebrada foi o pilar ideológico do plano lançado em setembro de 2016, Plano de Negócios e Gestão (PNG 2017/21), que tem como principal objetivo reduzir a alavancagem, antecipadamente, a 2,5 no final de 2018. O indicador escolhido é obtido pela divisão da “divida liquida” pelo “EBTIDA ajustado” e no plano anterior seria atingido em 2020. Assim o plano pretende justificar a privatização de US$ 35 bilhões em ativos entre 2016 e 2018. (Oliveira & Coutinho, A principal meta da Petrobras, na gestão Parente, é temerária, 2017)
O mito da Petrobras quebrada é alimentado pela lenda do endividamento ameaçador. O endividamento teria sido motivado pela corrupção e por maus investimentos. Agora ele estaria a ponto de quebrar a Petrobras e a única alternativa seria privatizar os ativos da estatal a toque de caixa. Esta falácia é revelada pela estimativa do impacto da corrupção e dos investimentos em ativos ditos improdutivos no endividamento da Petrobras.
Em síntese, concluímos que do total da dívida existente no final de 2014 (US$ 136,04 bilhões), 4,5% corresponde aos investimentos ditos “improdutivos” e 3,6% corresponde aos efeitos da corrupção. Ressaltamos que os dois efeitos não podem ser somados porque existem efeitos redundantes pelo impacto da corrupção na “improdutividade” dos ativos.
Assim pôde ser revelada a lenda da origem perversa do endividamento que alimenta o mito da Petrobras quebrada e suporta ideologicamente o objetivo da privatização fatiada da estatal que é disfarçada pela meta da redução da alavancagem. (Oliveira & Coutinho, Avaliação dos “maus investimentos” e da corrupção na formação da dívida da Petrobras, 2017)
FAKE #4 – A incapacidade de investir e de exercer o direito de operação única no pré-sal
A construção da ignorância sobre a Petrobras, maior vítima histórica das mentiras e falácias (fake news) da História moderna do Brasil serve para convencer a opinião pública que a estatal não é capaz de exercer o direito de ser a operadora única no pré-sal e investir no desenvolvimento da sua produção.
Apesar do crescimento da produção no pré-sal ter ocorrido em tempo recorde, em comparação com o Golfo dos EUA, o Mar do Norte e a própria Bacia de Campos. A produção no pré-sal já representa cerca de 55% da produção nacional.
FAKE #5 – A necessidade de privatizar ativos, alienar acumulações de petróleo e ceder direitos no pré-sal, como na cessão onerosa, para reduzir alavancagem no curto prazo

Caiu na rede


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Moda Brasil

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Tendência

(...) aos intolerantes
Intolerância!

Bolsonaro: a questão ideológica é muito mais grave que a corrupção

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Tudo com o "perdão" do farsante Morotauro 


Bar & Café Brasiliense

- Não tem nada de errado com o ministério do presidente eleito.
- Você está lendo o jornal de cabeça para baixo, mané. 

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Corrupção x Questão ideológica

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Aroeira, hoje no O Dia (RJ)

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A Eminência Parda, por Fernando Horta

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O termo é bem conhecido de historiadores. Trata-se da figura que realmente detém o poder num governo e que prefere uma estratégia de anonimato para não ter que pagar os custos da utilização deste poder. Quem é a “eminência parda” de Bolsonaro?
Dentro do período da chamada “Belle èpoqué” (séculos XV ao XVIII), quando do absolutismo e mercantilismo na Europa, havia uma aliança aberta entre Igreja e Nobreza. Após um período grande de rusgas e disputas entre reis e papas (na Idade Média), a consolidação do Estado Nacional Moderno foi orquestrada de forma a ter no seu centro uma parceria entre as duas castas mais poderosas. À nobreza cabia o exercício duro do poder, frequentemente baseado na força das armas, e à Igreja era requerido, em primeiro lugar, a legitimação deste poder e das ações envolvidas e o controle das populações por meio da ideologia religiosa. A vantagem era mútua: os religiosos tinham assegurado seu espaço de existência, sem quaisquer questionamentos (e a Igreja católica atacou sem freios todas as críticas e os grupos desviantes), e a nobreza via sua dominação ter um custo político cada vez menor, na medida em que a força das armas só era empregada em último caso.
Nos momentos de maior resistência a este sistema, no caso francês ainda no século XVII, os reis Luís XIII e Luís XIV perpetraram níveis altíssimos de violência contra a própria nobreza e Igreja. Foi atacando os rivais que os criticavam que os reis franceses construíram o imenso poder que a história reconhece. O que pouca gente sabe é que para todas essas decisões e julgamentos havia, nas sombras, a figura de um Cardeal preceptor. No caso de Luís XIII chamava-se Cardeal Richillieu, e com Luís XIV, Cardeal Mazzarino. Ambos os reis iniciaram seus governos ainda muito jovens, sem muita legitimidade pessoal e inexperientes. Durante algum tempo, o poder era controlado por “suas Eminências” (pronome de tratamento dos cardeais) que se mantinham “nas sombras” e, assim, receberam o adjetivo “pardas”. O custo da violência perpetrada pelos jovens reis, a mando e indicação dos cardeais, recaía inteiramente na figura real.
O presidente fraco e inexperiente que é Bolsonaro retoma aliança semelhante. Sem qualquer plano de governo, sem experiência ou mesmo grupo intelectual que lhe cerque, Bolsonaro está apostando tudo em suas “eminências pardas”. Onyx pensou que exerceria este espaço, mas já foi colocado de lado. Mourão e Malafaia são hoje os que lutam pelo papel. Um é um religioso milionário de moral questionável, envolvido em inúmeros escândalos e lavagem de dinheiro e mesmo corrupção. Agressivo, inculto e autoritário, comanda uma legião de fiéis alienados que deram a Bolsonaro, ao arrepio da lei, a vantagem decisiva nas eleições de 2018. O outro é um general truculento, inexperiente e narcisista que tem planos próprios de revanche histórica e uma rede de relações inominadas com as forças de seguranças do país. Foi o Exército que permitiu Bolsonaro vencer as eleições, mantendo o STF cativo e Lula preso.