Na contramão do mundo, o crédito bancário continua em expansão no Brasil. Palavra do Banco Central.
O volume de empréstimos totalizou R$ 1,2 trilhão em janeiro, 30% maior do que no início do ano passado, com direito a um spread bancário 4,7% maior, no mesmo período.
Algo a ver com o aumento da inadimplência das pessoas físicas, de 8,3% em janeiro. Na lógica dos bancos brasileiros, não é o crédito curto e caro que explica a inadimplência maior. A inadimplência justifica o crédito curto e caro.
É como se uma junta médica, na cabeceira do paciente, jurasse, por todos os juros, que a febre é a causa da infecção.
Pode?
Nenhum comentário:
Postar um comentário