Povo não é marionete


“Hoje, eu estou meio frustrado. Tem dia que a gente acorda virado. Se deixar um pingo de suor cair no copo, vira limonada”.

 

“Fiquei triste como leitor”, disse Lula no discurso. “Estão abusando da minha inteligência”.

 

“Disseram que esse ato é para promover a dona Dilma Rousseff”;

 

“Disseram que eu ia fazer fazer um pacote da bondade [para os prefeitos]. Um [jornal] foi mais longe [...]. Disse que o presidente vai dar dinheiro até para prefeito bandido”.

 

Lula alteou a voz: “Ainda tem gente que pensa que o povo é marionete, é vaca de presépio, é comboio...”

 

“...Não percebem que o povo pensa com sua própia cabeça. Acabou o tempo em que alguém achava que podia interferir numa eleição porque é formador de opinião”.

 

“Eu, graçass a Deus, na minha vida nunca tive bondade, nunca tive um favor, nunca [...]. Fui eleito porque suei cada gota de suor...”

 

“Suei cada gota de lágrima nesse país, para enfrentar o preconceito, o ódio dos de cima com os de baixo”.

 

Lula disse que poderia ter silenciado sobre as “insinuações” da imprensa. “Presidente da República precisa ter postura”, disse, com ar desdenhoso.

 

“Eu posso perder minha postura, mas não perco a minha vergonha e o meu caráter...”

 

“...Não posso permitir insinuações grotescas com uma reunião que tem o objetivo de mudar o patamar das relações entre entes federados desse país”.

 

“É fácil julgar as pessoas...”

 

“...Não deram sequer uma oportunidade para vocês [prefeitos] provarem que não são os ladrões que eles escrevem que vocês são...”.

 

“...Não deram nem um dia, vocês nem tomaram conta da máquina. Não é possível que a gente se cale diante de tamanha aberração”.

 

“Cerca de 40% dos prefeitos foram reeleitos; 60% são novos. E desses 60%, cerca de 50% foram apoiados pelos prefeitos que deixaram o poder...”

 

“...Na verdade, quase 65% de todos os prefeitos foram reeleitos ou eleitos pelo antecessor.” Ou seja, já “tomaram conta da máquina”.

 

“Queremos abrir as portas do governo federal...”

 

Queremos “...consolidar uma relação tão forte entre prefeito e União que nenhum governo que venha depois de nós tenha coragem de desmontar essa relação”.

 

Mencionou 4 problemas que o deixam “angustiado”: a mortalidade infantil, o analfabetismo, o subregistro de crianças recém-nascidas e o cronograma do PAC.

 

"Nenhuma obra do PAC irá sofrer redução por conta da crise...”

 

“...Cortaremos o batom da dona Dilma, cortaremos o meu corte de unha, mas nenhuma obra do PAC, independentemente do tamanho, seja qual for, sofrerá corte".

Um comentário:

  1. Lula não pode perder a vergonha nem o caráter pois isto é coisa que nunca teve.

    O que eu não sabia é que o baton da Mama Dilma é pago com o dinheiro do povo.

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