Crescem os rumores de que o governador de São Paulo, José Serra, um animal lógico e racional, estaria revendo seriamente o seu projeto de se candidatar a presidente da República, diante do risco que correria de ser derrotado e de ficar, pelo menos, quatro anos no ostracismo.
Serra considera a exigência de Aécio de que seja realizada uma consulta prévia no início do próximo ano como uma ameaça de divisão no PSDB e encara com preocupações a forte popularidade de Lula e as chances que tem o petista de eleger Dilma Rousseff de sucedê-lo no poder central.
Serra sabe muito bem que a disputa pela reeleição no governo paulista será um passeio.
Ninguém o ameaçaria, tal a posição de respeito que granjeou junto à parcela majoritária do eleitorado de São Paulo.
Candidato a presidente da República, seu horizonte seria de incerteza.
Antes de mais nada, a consulta prévia exigida pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, é uma ameaça concreta de divisão no partido.
Se conseguir vencer esse obstáculo, ainda terá que enfrentar a forte popularidade construída por Lula e sua capacidade de transferir prestígio para Dilma. Continua>>>
Tarcísio Holanda
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