Atacar o governo Lula, seria “suicídio político”, pois, segundo o professor de Ciência Política da Unicamp Valeriano Costa, o PSDB não tem um passado tão ilibado assim, que o permita fazê-lo.
Uma vez que, de maneira muito estratégica, o governador Aécio Neves, retirou sua pré-candidatura a candidato de seu partido à presidência da república, pois poderia incorrer no mesmo erro da disputa ocorrida entre Serra e Alckmin, com o foco da candidatura em Serra, talvez este possa construir uma imagem que pareça um pouco menos antipática do que a de Dilma.
Sendo que nenhum dos dois podem ser considerados o rei o a rainha da simpatia ou do carisma, ambos deverão investir muito neste sentido. Naturalmente, construir a imagem dos candidatos é competência dos profissionais de marketing, que conseguem fazer verdadeiros ”milagres”, na formação da opinião pública. Porém, a meu ver, o PSDB deveria investir em propostas, deixando de lado os ataques, sejam eles de que origem for ou a “fabricação de perfil” do candidato Serra.
É como termos dois candidatos excelentes para contratarmos à uma mesma vaga de trabalho. O que os diferencia, em uma possível contratação, além da competência, é a postura, a segurança com relação ao conhecimento da área em que atua, a determinação, a ética, o comprometimento com as diretrizes e políticas de quem os está contratando.
Portanto, como neste caso há um “equilíbrio” entre os candidatos, sem dúvida as propostas bem fundamentadas e visivelmente viáveis, seriam a melhor forma de “contratarmos” Dilma ou Serra para a presidência.
Rosangela Camara
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