Não para aí o inferno astral oposicionista: o ex-presidente Itamar Franco, filiado ao PPS aliado aos tucanos em Minas, deixou o cargo que exercia na administração Aécio Neves (PSDB) atirando em José Serra pela sua demora em assumir a candidatura. E mais, ao contrário da torcida tucana pelo crescimento de brigas internas no PMDB, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP) foi indicado por unanimidade para continuar no comando nacional do partido. Além disso, o PDT oficializa hoje seu apoio à pré-candidatura Dilma num almoço de sua cúpula com a ministra.
Querem mais? Gravações em poder do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que o principal líder tucano de Goiás, senador Marconi Perillo comprou apoios políticos para sua eleição em 2006; o vice-governador de Santa Catarina, o tucano Leonel Pavan, processado por improbidade administrativa e acusado de envolvimento em lavagem de dinheiro do narcotráfico tem seu destino pendente de decisão da Assembléia Legislativa; e a governadora gaúcha Yeda Crusius mantém o impasse: quer sair candidata à reeleição e o PSDB - obviamente - não quer.
Em São Paulo, cidade há 36 dias assolada por enchentes diárias por falta de obras de contenção das inundações, a situação só piora. A responsabilidade de José Serra (PSDB) e de seu pupilo o prefeito Gilberto Kassab (DEM-PSDB) salta à vista inutilizando meses de campanha, publicidade e propaganda pró candidatura do governador a presidente da República. Nem o esforço da Rede Globo para ajudá-lo surte efeito, afinal, o povo sente na pele a incompetência dos seus administradores.
Por isso o telefonema de Kassab ao presidente Lula pedindo por todos os santos para que o PT não explore a questão das cheias em São Paulo na campanha eleitoral.
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