A coalizão demotucana quer fugir do debate essencial sobre o desenvolvimento do país.
Não apenas porque o tema expõe seu legado sombrio de desemprego, rebaixamento da renda, sucateamento do Estado e eclipse da soberania nacional em 8 anos de FHC.
O debate sobre as decisões estratégicas do futuro não lhe é palatável: respira no cavalo-de-tróia do serrismo o que há de mais anacrônico e conservador em termos de orientação econômica, personificado nos ideólogos do mercadismo demotucano, desautorizados pela crise internacional que esfarelou seu cuore econômico e político.
A candidatura Dilma erra ao dispersar o foco.
É na discussão das questões essenciais que vão condicionar o futuro do desenvolvimento que repousa a sua força e a sua diferença.
Nesse momento, por exemplo, a coalizão demotucana sabota a votação de regras que garantem a soberania brasileira no pré-sal.
A campanha eleitoral deve servir à mobilização em defesa do interesse popular.
A recuperação do mercado interno que fez a diferença na hora da crise reflete o maior poder aquisitivo dos salários.
Mas isso não pode ser dissociado do poder dos sindicatos que Serra agride, boicota e reprime.
A mídia demotucana isola o êxito do governo Lula nas páginas de economia como se fosse um mundo independente da orientação política popular que critica na cobertura eleitoral. Esse muro deve ser denunciado. Mais que isso: derrubado por uma campanha de mobilização e luta, não apenas de confronto de frases feitas.
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