Banco Central e governo federal comemoram queda do endividamento brasileiro.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, comemorou a evolução do indicador brasileiro de endividamento. Ontem, ele disse que o número apresenta evolução “benigna”, com firme trajetória de queda. Para sustentar o discurso, apresentou dados: no fim de 2009, a dívida líquida do setor público correspondia a 42,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, já havia caído para 41,4%, ? R$ 1,37 trilhão.
Enquanto o endividamento brasileiro cai, outros países apresentam movimento contrário. Altamir citou os Estados Unidos, cuja dívida deve aumentar de 58,3% do PIB em 2009 para 66,2% neste ano. Na mesma base de comparação, o indicador alemão deve avançar de 64,3% para 68,6%. Na França, o índice deve saltar de 67,7% para 74,5% e na Itália, de 113,2% para 116% do PIB.
Relatório apresentado ontem mostra que o principal responsável pela queda de 1,4 ponto da dívida interna em 2010 é o crescimento da economia. Sozinha, a expansão do PIB diminuiu a relação entre a dívida e o tamanho da economia em 2,2 pontos entre janeiro e maio. A economia para pagar a dívida, o chamado superávit primário, contribuiu com outro 1,1 ponto de queda do número. Já o pagamento de juros aumentou a dívida em relação ao PIB em 2,3 pontos nos cinco meses de 2010. / F.N. e F.G.
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