Mais ligeiro que rapidamente, o Governo brasileiro, por meio do Ministério de Minas e Energia, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Global Environmental Facility (GEF) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) deram partida, nesta semana, ao que se denomina Projeto Estratégico Energético-Ambiental: Ônibus com Célula a Combustível Hidrogênio.
O projeto começará com a aquisição de cinco ônibus movidos a hidrogênio cuja tecnologia foi desenvolvida pela empresa canadense Ballard, cujo diretor, o brasileiro Silvano Pozzi, estará amanhã em Fortaleza. Aqui, ele exporá essa tecnologia para o auditório da All About Energy - reunião da cadeia produtiva das energias alternativas, aberta ontem no Centro de Convenções Edson Queiroz. O Brasil pretende, no curto prazo, desenvolver meios de transporte coletivo com emissão zero de poluentes e que contribuam para a redução dos níveis de dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), material particulado, óxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC).
O governador Cid Gomes, um entusiasta dessa tecnologia, quer conhecê-la para ver se será possível ter, na Copa do Mundo de 2014, em Fortaleza, ônibus a hidrogênio circulando pelas ruas da cidade, levando e trazendo torcedores. Mas não é só o Ceará que quer a tecnologia da Ballard: Bahia e Pernambuco, também.
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