O PT e auxiliares do presidente Lula estão montando a agenda de campanha para ele nas próximas semanas. O principal critério para a definição dos compromissos de campanha do presidente é a escolha de estados com grande peso eleitoral e onde a base esteja unida.
A ideia é que ele participe, ao lado de Dilma, de grandes comícios às sextas-feiras e, de caminhadas nos sábados de manhã. Na próxima semana, dia 23 de julho, Lula e Dilma sairão do circuito Sul/Sudeste e fazem a primeira viagem juntos para comício em Recife. Estava programada inicialmente uma viagem oficial de Lula à capital pernambucana, no mesmo dia, mas ela foi transferida, a princípio, para o dia 13 de agosto.
Depois, a dupla petista volta a reforçar os pedidos de voto em estados do Sul e Sudeste com caminhada no Centro de Curitiba, dia 31. Em seguida, em Belo Horizonte, o berço tucano, dia 06 de agosto à noite. E finalmente, na capital paulista, dias 13 ou 14.
O Rio se enquadra no critério preestabelecido por Lula para esta primeira fase da agenda eleitoral, pois o governador Sérgio Cabral (PMDB) é o único candidato aliado. Anthony Garotinho (PR) não está mais na disputa pelo governo, e o senador Marcelo Crivella (PRB), aliado do vice José Alencar, concorre à reeleição numa chapa independente, sem candidato ao governo.
Embora em São Paulo a base aliada tenha três candidatos - Aloízio Mercadante (PT), Celso Russomanno (PP) e Paulo Skaf (PSB) - Lula fará campanha lá com Dilma. Além de ser o maior colégio eleitoral, é o berço político de Lula e reduto dos tucanos. No estado, o ex-governador Serra leva vantagem sobre Dilma nas pesquisas de intenção de voto. Lula fará campanha apenas com o PT em São Paulo, mas a candidata deverá participar de eventos também do PSB e do PP.
Os petistas insistem no discurso de que Lula, como principal cabo eleitoral de Dilma, só será usado em eventos com grande mobilização dos militantes e aliados. Exatamente na linha da justificativa dada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para a ausência de Lula na inauguração do comitê de Dilma, na terça-feira: - O presidente não será arroz de festa na campanha.
Mesmo não sendo candidato, na condição de presidente, Lula tem direito de usar transporte oficial, incluindo carros e aviões do governo federal, serviço de segurança do Planalto e assessoria direta, durante os eventos de campanha. As despesas com esses serviços têm de ser contabilizadas pela campanha petista e ressarcidas ao Tesouro Nacional.
Contra o discurso da oposição de que Lula põe a máquina a favor de Dilma, tanto no PT quanto no governo o argumento é que isso não passa de uma crítica de quem está sem discurso. Para os petistas, a campanha de Dilma está no rumo certo e caminhando bem.
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