Renata Malkes, de O Globo
Enquanto jornalistas, políticos e acadêmicos em todo o mundo aguardam o resultado prático das novas restrições econômicas impostas ao Irã, crescem as apostas israelenses em tecnologia para conter o programa nuclear da República Islâmica.
O discurso oficial adotado pelo governo de Israel garante que uma ação militar em solo iraniano está descartada num futuro próximo, mas não esconde o fato de que o temor da nuclearização de Teerã é hoje um dos únicos - senão o único - consenso nacional no país: Israel está seguro de que um Irã nuclear ameaça sua existência e crê que sanções não são obstáculo no caminho rumo à bomba.
O premier Benjamin Netanyahu vem enfrentando crescentes pressões de seu governo conservador - sobretudo do ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, do partido ultranacionalista Israel Beitenu - por dar ao mundo a impressão de que Israel concorda em deixar a questão iraniana nas mãos de Washington, mas, internamente, a única certeza quanto ao destino das milhares de centrífugas iranianas é a de que todas as opções estão sobre a mesa.
Há três meses, entrou em operação o que Israel considera um dos atores principais de uma eventual ofensiva ao Irã: o novo avião não tripulado Eitan, com autonomia de voo de cerca de 20 horas sem reabastecimento e a capacidade de carregar dezenas de toneladas de bombas.
A chegada da moderna aeronave - do tamanho de um Boeing 737 comercial e completamente controlada por computador - aumentou os rumores de que, mesmo sem apoio internacional, o país poderia ousar uma manobra para impedir que o governo de Mahmoud Ahmadinejad tenha capacidade de produzir sua primeira ogiva nuclear.
Traduzindo: Israel, States e demais do clube que possuem armas nucleares, não aceitam mais um sócio no clube. São uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.
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