Edward Luce, Financial Times, de Washington
Tecnicamente falando, Mark Freeman deveria considerar-se entre as pessoas mais sortudas do planeta. Aos 52 anos, ele vive com sua família em casa própria, numa rua arborizada e no coração do país mais rico do mundo. Quando está com fome, ele come. Quando esquenta, ele liga o ar-condicionado. Quando quer buscar alguma coisa, ele navega na internet.
No entanto, de alguma forma, as coisas não vão mais tão bem. No ano passado, o banco tentou retomar a casa dos Freeman, apesar de eles estarem com seu pagamento atrasado apenas três meses. Seu filho, Andy, foi recentemente excluído da cobertura do seguro saúde de sua mãe e só penosamente readmitido mediante um grande pagamento. E, assim como as casas tapadas com tábuas - que sinalizam a epidemia de retomadas judiciais de imóveis nos EUA -, o tráfico de drogas e os tiroteios, que antes eram distantes de seu bairro, estão chegando cada vez mais perto, quarteirão por quarteirão.
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