Como o PIG ajuda seus candidatos

A Grande São Paulo está conflagrada por uma onda de violência desencadeada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), a polícia prendeu um integrante da organização criminosa e os jornalões, para apoiar as candidaturas presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) e a governador de Geraldo Alckmin,  simplesmente escamoteiam o assunto no noticiário. 


Isso a despeito de já terem se registrado dois atentados e 18 veículos terem sido incendiados desde a madrugada de domingo pp. O Estadão - que só na 2ª feira deu 1ª página para o início da violência no domingo - e a Folha de S.Paulo reduziram a meia página que davam cada um ontem, a pequenas notas sobre o assunto hoje.


Comportamento idêntico foi seguido pelo O Globo. A linha editorial, então, nem se fala! O empenho de todos é não associar os fatos ao PCC. Seguem docilmente a estratégia elaborada pelo tucanato de não permitir ligação da ofensiva do crime organizado à campanha eleitoral do PSDB estadual (de Geraldo Alckmin para governador) e nacional (José Serra para presidente). 


Dá para entender que assunto de tamanha importância, um claro confronto em que o crime organizado mede forças com o poder constituído no Estado seja relegado a tamanho ostracismo? E em relação a uma organização que já parou o Estado por dois dias em maio de 2006, quando os tucanos também estavam em campanha presidencial?


O medo é que a população descubra o completo fracasso da política de segurança - ou a falta e política - dos governos tucanos há quase duas décadas no comando do Estado. Já se essa onda e violência ocorresse em um governo do PT...

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