Uma boa conversa ao longo da semana passada com dois próceres petistas, separadamente, revelou certo incômodo com a perspectiva de ter uma “oposição interna” peemedebista nos próximos quatro anos, na eventualidade de vitória de Dilma Rousseff. Acham que um também eventual enfraquecimento extremo da dupla PSDB-DEM fará a oposição social ao PT deslocar-se para o polo mais viável, o PMDB, mas argumentam que há aí duas atenuantes.
Uma é a expectativa de poder futuro simbolizada na possível volta de Lula. É um trunfo petista. Um cano frio a ser encostado na testa dos permeáveis a tentações de dissidência. Outro trunfo é o previsível inconformismo da oposição tradicional com o papel de coadjuvante. Por isso, acreditam, sempre poderão contar com o PSDB para enfraquecer o PMDB, caso necessário. Como se passava, aliás, nos primórdios petistas e tucanos.
POR ALON FEUERWERKER @
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !
Nenhum comentário:
Postar um comentário