O efeito Serra durou pouco

NELSON DE SÁ – FOLHA SP

Duas semanas O efeito Serra durou pouco no mercado financeiro e nasagências, diante do Datafolha. Na manchete da Folha de sábado, “Dilma mantém a vantagem sobre Serra”, mais o destaque “a duas semanas da eleição”. E já ontem, no topo das buscas de Brasil por Yahoo News e Google News, com Reuters, “Líder no Brasil pode cortar gasto”. O ministro Paulo Bernardo falou ao “Estado” que “Dilma terá de fazer ajuste fiscal mas não será inflexão”, pois “não há risco inflacionário”.
Íngreme 
Já antes do Datafolha a “Economist” postou “Um monte íngreme para escalar”, dizendo que o segundo turno levou “os apoiadores de Serra a se permitirem ter esperança”. Porém a distância “pode simplesmente se mostrar intransponível em duas semanas”.
Júlio César 
E o jornalista Norman Gall publicou no espanhol “El País” que Shakespeare, “se vivo, poderia escrever que Lula, como Júlio César, domina a política brasileira como um colosso”. Diz que “Lula e Dilma perderam por pouco o primeiro turno” e já se estende sobre os “riscos” para o governo petista. “O período de vacas gordas está chegando ao fim.”
Bumerangue 
A notícia da Folha, de que alunas de Monica Serra ouviram dela que havia feito aborto, ecoou por agências como Efe e Ansa, sob títulos como “Aborto, um bumerangue para Serra”. Saiu no chileno “La Tercera” e nos argentinos“Clarín”“La Nación” e “Página/12″ -este em longa entrevista com uma das alunas.
Aborto? 
Em entrevista ao colombiano “El Tiempo”, FHC foi questionado sobre aborto, que “virou tema definitivo da campanha”, e disse que “não foi o aborto, foi que Dilma falou uma coisa e outra”. E que “este debate nunca foi tema eleitoral no Brasil porque é definido pela lei, não é um tema político”.
PANFLETO
bluebus.com.br
Blue Bus reproduziu “Veja” e “IstoÉ” e comentou que “a mídia brasileira foi reduzida a panfleto”, como “dá para ver pelas capas”
Leia a integra da coluna de Nelson de Sá, Toda Mídia, na Folha SP

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