A presidente Dilma Rousseff, afirmou ontem ao seu vice, Michel Temer, que até o dia 15 de dezembro todo o ministério será anunciado e que o anúncio começará pela equipe econômica. A informação é de uma fonte que relatou a conversa que Dilma e Temer tiveram durante o café da manhã.
Nesse encontro, Temer negou para a presidente que o megabloco anunciado ontem na Câmara seja para pressionar por espaços, por ministérios. Ministros influentes do Planalto apostam que o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, permanecerá à frente da estatal no governo de Dilma. Gabrielli foi recebido ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um balanço da sua gestão.
Um dos ministros ouvidos disse que antigas divergências de Gabrielli e Dilma estão superadas. "Ele [Gabrielli] lidera, com muita competência, o processo de expansão da Petrobras", afirmou. "É respeitado no País e no exterior", completou. "Para que mexer?"
A saída de Gabrielli da Petrobras, especialmente no momento da chegada de um novo governo, causaria preocupações ao mercado, avalia o governo. O Planalto entende, segundo o ministro, que a troca de comando na estatal traz um risco desnecessário para uma área "sensível". Gabrielli, observa a fonte, recebeu elogios do mercado ao defender de forma "dura" os interesses da Petrobras no novo modelo de exploração de óleo da camada pré-sal. A estatal tornou-se detentora de 30% dos pontos de exploração e a única operadora.
Na avaliação de outro ministro, é remota a possibilidade de Gabrielli deixar o comando da estatal para assumir um cargo no governo de Jaques Wagner, na Bahia, com intenções futuras de disputa eleitoral. Para ele, no cargo atual, Gabrielli, tem projeção de destaque.
Um dos nomes cogitados para assumir a Petrobras, a engenheira Maria das Graças Foster, pode ganhar um posto mais próximo de Dilma em Brasília
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