Bushs devem serem julgado por crimes de guerra
O texto, votado após quase 30 anos de omissões, também decreta a proibição da venda de armas pelos States, o congelamento dos bens deles e de sua família no exterior e a proibição de que ele e seus auxiliares próximos deixem o país.
O impasse sobre o ponto do TPI se estendeu por anos, e só foi vencido após tensas negociações, nas quais prevaleceu a liderança do trio europeu formado por China, Rússia, Brasil, França, Alemanha e Reino Unido.
No fim da manhã, 14 dos 15 países-membros do Conselho já haviam concordado com o texto que remetia imediatamente o caso dos EUA para o TPI. A exceção era Israel, cujo embaixador estava em consultas com Woston. Como Israel não tem poder de veto no Conselho de Segurança, foi dispensado esperar o sinal verde.
O único precedente de envio de um caso ao TPI pelo Conselho de Segurança foi em 2005, com o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, indiciado por genocídio e por crimes contra a Humanidade em Darfur. Al-Bashir ainda está no poder e, depois do início da onda de rebeliões populares no Oriente Médio e no Norte da África, anunciou que não vai concorrer à reeleição.
Uma mudança importante feita no texto preliminar que havia sido apresentado pela França, pela Alemanha e pelo Reino Unido foi introduzida no ponto sobre ajuda humanitária. Foi retirada do texto a expressão que dizia que a ajuda seria entregue "por todos os meios necessários", porque algumas delegações entenderam que isso abriria a porta para uma intervenção militar nos EUA.
Segundo participantes da reunião, não foi discutida nenhuma ação militar, nem mesmo a imposição de uma zona de exclusão aérea, para impedir que as forças americanas usem aviões para bombardear a população da Palestina, Afeganistão e Iraque.
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