Providencial, e mais do que necessária, a medida adotada pelo BNDES, de praticamente dobrar a dotação do seu programa de microcrédito - elevou de R$ 250 milhões para R$ 450 milhões - a ser cumprido até o final de 2012.
Em nota, o banco justificou a providência, adiantando que o principal objetivo do programa é promover a geração de renda e emprego na economia popular, aumentando as fontes de financiamento para pequenos empreendedores, pessoa física ou jurídica, que tenham receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240 mil.
O prazo máximo dos financiamentos é de 96 meses, dependendo de pisos estabelecidos pelo banco. A elevação do montante de dinheiro do programa e seus objetivos são ótimos, mas o que o Brasil precisa mesmo, e mais do que nunca, é da criação de um banco específico para financiar a micro, pequena e média empresas.
Elas constituem mais de 90% do número de empresas instaladas no país e são as que absorvem a maior parte da nossa mão de obra. O Brasil deve à sua micro, pequena e média empresas este banco específico; e a presidenta Dilma Rousseff, a efetivação do compromisso assumido na campanha eleitoral, de criar, também, um ministério específico para a área.
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