Leio que o ex-ministro Marcio Thomas vai se apresentar ao STF pra defender as cotas raciais.
A primeira coisa que me causa surpresa é constatar que, como algumas pessoas como ele conseguem transitar livremente por nossas Instituições, e não se acanham em empurrar a porta, se fazer de diferente dos demais brasileiros, alterar a pauta, puxar uma cadeira e participar duma reunião pra qual ele não foi convidado.
Pior ainda é constatar que uma atitude desta terá sido dada por alguém que se dizia tomado por um tal espírito Republicano (sei sei), e "mais pior do pior" é ver que pra isso camaradinhas como o Marcio sempre conseguem evocar um termo em latim pra tentarem praticar o seu tráfico de influência.
A propósito, a figura jurídica a ser desempenhada nesta tentativa foi apelidada de "amicus curiae", que em bom português deverá ser lembrado com um significando mais claro como "AMIGOS DA CURRA", e aqui, pela tradução, eu me explico:
TODOS sabemos que o projeto de cotas raciais (um projeto racista, de vertente eugenista) foi importado de outra realidade que não a nossa. TODOS intimimamente sabem muito bem que o BRASIL não é um país racista (mas que como outros, tem racistas), que não tem INSTITUIÇÕES nem leis racistas, que nossos problemas, encontram muito mais explicação na história, aliada ainda às características dos diversos períodos e processos econômicos a que fomos submetidos e que nos geraram inúmeros passivos, dentre eles, este modelo jurídico.
Mas não, não basta pro Bastos esta realidade cristalina, aqui temos a necessidade de estar "junto com o mundo desenvolvido", de imitarmos, adaptarmos e nos forçarmos tudo, só pra parecermos de bem com o mundo. Aqui nós não rubramos em estuprar a realidade só pra tentar fazer valer a nossa tese que beneficiaria somente a um grupo, não rubramos mesmo que para tanto tenhamos que deixar pelo caminho mais e mais esquecidos, os pobres branquinhos e amarelinhos.
Definitivamente, as cotas raciais estrangeiras visavam reparar pecados de VIVOS praticados contra VIVOS. Aqui, em Pindorama, ela inverte o sentido do direito e da JUSTIÇA, ela tenta reparar o pecado de MORTOS, perante MORTOS, cobrando de vivos, vivos inocentes e vítimas também do mesmo modelo (tipo nazismo)
..e pior, pra esta idéia alienígena, pra este PLACEBO e engana trouxa, pior é que se quisermos e tivermos CORAGEM, para os casos envolvendo acesso ao ensino por exemplo, nós temos de melhor proposta e solução, deste que adotemos as cotas sociais como opção.
Não, não Marcio Thomas, não adianta o sr acionar os seus contatos pra plantar na mídia que a razão da sua investida desmedida teria sido por causa do deputado Bolssonaro. Se assim chapinha, teu problema esta no Legislativo, e não em fazer pressão indevida sobre o nosso cambaleante poder juridico ...porque se assim, nobre ministro, isso será MAIS UM JEITINHO e, acredite, aos homens de bem, saltará às vistas.
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