A uma plateia formada por 200 pessoas reunidas para o Fórum de Líderes do Setor Público na América Latina e no Caribe, Lula ironizou ao dizer que, durante a crise, "o Deus mercado se escondeu" e que os Estados se tornaram o principal suporte das economias para superar a situação.
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“A Europa sabia resolver todos os problemas quando eles (os problemas) eram na América Latina. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional tinham todas as soluções para a América Latina", disse o petista.
"Mas, quando as crises acontecem na Europa, não sabem, não têm explicação. "Demoraram três meses em correr para atender o problema da Grécia", completou.
O ex-presidente defendeu o modelo de democracia dos países latino-americanos e disse que "a Bolívia não teria um Evo Morales se não tivesse democracia, e Fernando Lugo não seria presidente do Paraguai". Disse que os países da região dão um “exemplo extraordinário” para o Oriente Médio. Ele saiu também em defesa da Venezuela do presidente Hugo Chávez, uma das principais vozes opositoras aos EUA dentro da América Latina.
“A Venezuela tem tudo para se um país extraordinário”.
Sobre educação, ele disse que no Brasil "o milagre econômico está sustentado no milagre educativo promovido pelo governo". Afirmou ainda que sua sucessora, Dilma Rousseff, está dando continuidade aos seus projetos. Ele disse estimar que o país crescerá a um ritmo de 5% anual nos próximos anos para poder consolidar as conquistas educativas e econômicas.
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