Presidente Dilma

[...] analisa os "bons problemas" do país
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Na primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - que vem sendo chamado pela mídia de "Conselhão" - em seu governo, a presidenta Dilma Rousseff deu um recado claro aos catastrofistas de plantão: o que eles apontam como grandes problemas do país são na verdade, "bons problemas".

A chefe do governo mostrou serenidade frente ao que considera "bons problemas" da economia brasileira.  Segundo a presidenta, - e concordo plenamente com ela - "é sempre melhor enfrentar os problemas do crescimento do que os do desemprego, da falta de investimento, da falta de renda e da depressão econômica".

Os problemas do Brasil hoje dizem respeito ao "crescimento" e se analisarmos o contexto mundial em que grassam o desemprego e a crise, realmente é bom que assim seja.  A presidenta Dilma, reafirmou a determinação de seu governo com o controle da inflação: "Tenho compromisso com o controle da inflação. Disse isso no meu discurso de posse e durante a campanha. E cumpro meus compromissos".

Compromisso com o povo brasileiro

Com a inflação e também com o povo brasileiro, como bem reiterou ela: "também tenho compromisso com crescimento econômico e social. É isso que gera empregos e inclui cidadãos". A chefe do Estado brasileiro explicou que a política econômica requer "serenidade" e alertou para o fato de o governo não poder "aquecer" o cenário econômico mais do que o necessário.

Ela também afirmou que o país "mudou os caminhos do desenvolvimento econômico", ao assumir "que não há contradição entre crescimento e desenvolvimento social". A presidenta também respondeu aos críticos de plantão que cobram diariamente mais medidas de combate à inflação - não importa a que preço - e juros cada vez mais altos.

"Compreendo - tranquilizou a presidenta Dilma - que alguns tenham dúvidas a respeito [da política econômica do governo] e cobrem diariamente novas medidas contra este ou aquele desequilíbrio. Mas compreender calor e paixão não podem significar para o governo aquecer (a economia)".

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