As ilusões da oposição, meros sonhos no inverno que chega
Os sonhos e torcida da oposição para que ocorram uma queda do crescimento, um aumento da inflação e uma crise, ou divisão, na base dos partidos aliados do governo no Congresso Nacional, não passam de sonhos de uma noite - no caso, não de verão, como diz comumente a expressão, mas de inverno que está para chegar.
No mundo de hoje é visível a saúde fiscal da economia brasileira e seu crescimento comparado com os demais países, particularmente os da Europa, o Japão e os Estados Unidos. Estamos à frente na recuperação econômica. A criação de empregos, e o crescimento dos investimentos produtivos internos e externos estão aí para provar o que estamos afirmando.
Com relação a base de apoio do governo da presidenta Dilma Rousseff, não se pode avaliar sua coesão ou tamanho a partir da votação do novo Código Florestal, já que o tema divide todos os partidos - exceção dos pequenos PSOL e PV - além de expressar o óbvio, a composição conservadora do Congresso Nacional.
Problemas são típicos de países estagnados por décadas
De resto, não adianta a oposição imaginar-se inventando a roda: nossos problemas econômicos são típicos dos países estagnados durante décadas, que retomam o crescimento com novas estratégias. No nosso caso, com base no mercado interno, geração o quanto possível de mais empregos e na distribuição de renda.
Assim, tensões inflacionárias, pressões de demanda nos serviços e choque cambial externo são problemas que podem e devem ser enfrentados sem desviar o país de sua rota e rumo, e sem mudar a política econômica e de desenvolvimento nacional. Precisamos é de mais investimentos e reformas - como a tributária - e de aprofundar nossa política industrial.
São problemas que temos de enfrentar sem descuidar de nossa defesa comercial e do controle de capitais. E fazê-lo sem medo porque as políticas cambiais manipuladas dos Estados Unidos - via política monetária - e da China, mais a atração brasileira por investimentos produtivos, vieram para ficar.
Nada deve nos afastar dos rumos estabelecidos
Não devemos nos afastar dos rumos estabelecidos. O cenário que aí está não deixará de existir mesmo que os juros aumentem nos EUA o que, tudo indica, não acontecerá em curto prazo. Não podemos pretender desenvolver o Brasil como se o mundo não existisse e como se o cenário mundial real não fosse o de crise e de busca de mercados seguros e em crescimento - como é o caso e beneficia o Brasil.
O que devemos e podemos fazer, portanto - e sem nos afastar desse rumo por nada - é nos defender e adotar medidas para garantir nosso crescimento e nosso modelo de desenvolvimento nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário