[...] vem aí novo nome?
Roberto Gurgel tenta a recondução. Embora eu o tenha achado um PGR ativo e competente no combate à corrupção, achei sua atuação durante a campanha eleitoral decepcionante, especialmente por não ter exigido mais isonomia da parte de sua subordinada, a Vice-PGE Dra. Sandra Quehorror.
Os outros nomes que concorrem à lista tríplice são:
- Ela Wiecko Volkmer de Castilho - corregedora nacional do MPU. Doutora em Direito Penal (tese sobre crimes contra o sistema financeiro nacional).
- Antonio Carlos Fonseca da Silva - doutor em Direito Econômico (tese sobre propriedade intelectual).
- Rodrigo Janot Monteiro de Barros - mestre em Direito Comercial (dissertação sobre firmas defactoring).
O próprio Roberto Gurgel é o que tem menos credenciais acadêmicas dos quatro, posto que é bacharel em Direito. Porém, isso nada significa no que concerne à competência.
Presumindo que Gurgel não vá para a lista tríplice - o que me parece improvável - os outros três, a julgar por seus currículos, têm credenciais para liderar uma instituição entre cujos deveres se inclui o combate à corrupção pelos agentes do Estado. Castilho e Silva parecem ser os mais gabaritados para a função, mas isso apenas com base no currículo Lattes. Castilho faz pesquisa ativamente e é catedrática da UnB.
Se alguém tiver mais informações sobre os ditos-cujos, podem trazer para cá. Lembrando que um PGR será muito importante nos próximos anos: teremos Comissão da Verdade; o desfecho de grandes operações de combate à corrupção, como a Satiagraha; renovação no CNJ (lembram que o Peluso está querendo "imprimir sua marca" ao Conselho?); grandes processos licitatórios para obras de infra-estrutura; o julgamento do escândalo do Caixa Dois; e por aí vai. Não podemos voltar a ter um Engavetador-Geral nos moldes de Geraldo Brindeiro (que infelizmente ainda não se aposentou).
Tenho simpatia por Ela Wiecko, mas puramente porque seu currículo me dá a impressão de que seria mais linha-dura.
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