Política: pensando longe

Falta muito para 2014 mas o velho provérbio árabe continua valendo: bebe água limpa quem chega primeiro na fonte. A vez será da presidente Dilma disputar um segundo mandato, já que reforma política alguma ousará extinguir o princípio da reeleição. Empecilhos poderão aparecer, é claro. O maior  deles se o ex-presidente Lula for convencido a disputar o palácio do Planalto, caso a popularidade de sua sucessora estiver na baixa.

Esse enigma queima o cérebro dos tucanos. Disputar com Dilma é a opção deles. Já com o Lula, nem tanto. Para a primeira hipótese, posiciona-se Aécio Neves. Para a segunda, faltam pretendentes. José Serra deve buscar abrigo na prefeitura de São Paulo, que disputaria ano que vem, ficando de sobreaviso mas sem nenuuma vontade de enfrentar o primeiro-companheiro. Geraldo Alckmin dificilmente trocará o certo pelo duvidoso, ou seja, em seus planos estará um segundo  mandato no palácio dos Bandeirantes.  Há quem eomece a falar, apesar de seus oitenta anos, na possibilidade  de Fernando Henrique enfrentar o Lula pela terceira vez. Afinal, já ganhou duas. E ele aceita.
Carlos Chagas

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