por José Dirceu


A revistinha mais uma vez estampa em suas páginas mentiras e calúnias contra mim
Em reportagem intitulada “A trama dos falsários”, a revista afirma que parlamentares do PT de Minas teriam participado da criação da chamada “lista de Furnas”, que conteria nomes de parlamentares, principalmente ligados ao PSDB e ao DEM, supostamente beneficiados por doações ilegais nas eleições de 2002.

Uma foto minha ocupa toda a página inicial da matéria. Não tenho relação com o caso. Apenas os leitores que chegarem ao último parágrafo encontrarão menção a mim, quando a revista afirma que tive encontros com o William dos Santos, advogado de Nilton Monteiro, autor da denúncia da “lista de Furnas".

A revista requenta ilações já feitas pela imprensa em 2009, respondidas por mim à época. Fui procurado, então, pelo advogado Wiliam Santos, que representava Nilton Monteiro. Ele queria que eu participasse da defesa de seu cliente. Disse-lhe taxativamente que não tinha tempo para tratar do assunto, nem interesse.

Omissões e agressões, práticas comuns da Veja contra mim

A revista, também, omite do leitor a informação de que na época a direção do PT agiu com cautela em relação às denúncias sobre a "lista de Furnas", pedindo investigações, inclusive sobre a autenticidade dos documentos.

Esse é mais um episódio na escalada de agressões que Veja tem praticado contra mim.

As seguidas tentativas da revista contra a minha imagem ganharam contornos criminais quando foi descoberto, em agosto pp., que o jornalista Gustavo Ribeiro tentou invadir o quarto do hotel no qual eu me hospedava em Brasília. Como era de se esperar, o crime virou caso de polícia e agora está na alçada da Justiça do Distrito Federal.  O autor da reportagem desta semana é exatamente Gustavo Ribeiro.

A revista Veja ultrapassou todos os limites. O texto desta semana revela que além de atacar a minha biografia, o PT e os governos de Lula e Dilma, a revista busca me retaliar pelo processo contra Gustavo Ribeiro e influenciar o STF em relação ao meu julgamento. As tentativas não vão prosperar.

3 comentários:

  1. ENQUANTO JOSÉ DIRCEU NÃO FOR PARAR NA CADEIA, COMO PODEREMOS FALAR EM ACABAR COM A CORRUPÇÃO?
    José Dirceu se juntou a um notório estelionatário para falsificar documentos, denegrir adversários e tentar enganar ministros do Supremo no caso do mensalão

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  2. José Dirceu continua, como sempre, lavando dinheiro, fazendo tráfico de influência, liderando vultuosos esquemas de corrupção em benefício próprio e de amigos e companheiros.

    Enquanto isto falta ao povo recursos para necessidades básicas como saúde, educação, seguridade social etc.

    Concordo que enquanto José Dirceu e os 40 ladrões do mensalão não estiverem na cadeia, além de não estarmos combatendo a corrupção, não estaremos lutando por justiça social para todos.

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  3. PIMENTEL

    Eu acredito que Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e atual ministro do Desenvolvimento, realmente prestou as consultorias que lhe renderam pelo menos R$ 2 milhões em 2009 e 2010. Eu acredito que tais consultorias, batizadas com expressões genéricas e empoladas, não constituíram mero subterfúgio para um ardiloso esquema de tráfico de influência, ao contrário do que fazem supor as contundentes notícias sobre o caso. Eu acredito, ainda, que Pimentel não se aproveitou de sua desenvoltura nos meandros do poder público para auferir vultoso benefício privado. Eu acredito, também, que a empresa ETA Bebidas do Nordeste, que, em princípio, negou ter pagado R$ 130 mil, em 2009, a Pimentel (e depois, estranhamente, voltou atrás), está em processo de liquidação justamente porque não seguiu, passo a passo, as orientações desenvolvimentistas do ministro do Desenvolvimento. Eu acredito, finalmente, que, na madrugada de 25 de dezembro próximo, Papai Noel descerá pela chaminé da minha casa e deixará um presente em minha meia, já dependurada na lareira.

    Túllio Marco Soares Carvalho
    Por e-mail

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