Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC) afirmou que o Sistema de Informações de Crédito (SCR) deverá ajudar a diminuir o spread bancário. "O detalhamento das informações vai permitir atuação do BC como regulador tanto microprudencial quanto macroprudencial de uma forma mais precisa e efetiva ao longo do tempo", disse no lançamento do serviço em São Paulo.
Na opinião do executivo do BC, reproduzida pelo Estadão, os dois segmentos que mais se beneficiariam seriam os dos grupos de renda menor e das micro e pequenas empresas, que são segmentos de alto impacto e geração de emprego.
O novo sistema deverá ampliar em 10% os valores já analisados pelo BC, que até aqui eram perto de 134 milhões de informações. Isto é, todas as transações a partir de R$ 5 mil, ou um montante total de R$ 1,79 trilhão.
Agora, o BC analisará operações de crédito a partir de R$ 1 mil. Com isso, calcula-se que serão avaliadas 155 milhões de informações, englobando mais R$ 166 bilhões em transações.
Nem inflação em queda, nem Selic em baixa...
Pago para ver se o novo Sistema de Informações sobre o Crédito do Banco Central vai mesmo reduzir o spread bancário, como afirma Alexandre Tombini. Apesar do otimismo do presidente do BC e da própria FEBRABAN, nem a queda da inflação e nem a da Selic, até agora, surtiram qualquer efeito no spread bancário...
Ainda assim é obvio que o cliente com garantias e solvência tende a ter um spread menor. A questão principal, aqui, ainda continua a ser a falta de concorrência no setor, evidentemente monopolizado por dois grandes bancos privados e dois estatais.
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