Até a anta do Mainard entenderia


[...] depois de ler a matéria abaixo compreenderia que o esquema do Cachoeira estava pressionando o governo do DF para ser obter benefícios. Mas, com certeza os jênios que idolatram a Veja continuaram afirmando que ela estava fazendo denúncias sérias. Que fazer? Este pessoal dos 5% dá é pena.
Do R7
Grupo tentava abastecer a revista com informações de seu interesse
Em uma das gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso, Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, diz que deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF). Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).
Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios. Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutem a repercussão da matéria e usam a história para pressionar o governo para o cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF. A íntegra do documento sobre o caso foi divulgado nesta sexta sexta-feira (27) pelo site Brasil 247 e traz parte das gravações feitas pela polícia na operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente chefiada por Cachoeira.

Uma das armas do grupo é o senador Demóstenes Torres (DEM), que deu declarações – e poderia dizer mais – à imprensa a respeito do caso. 

Em conversa telefônica do dia 30 de janeiro, Dadá – Idalberto Matias de Araujo, o braço direito de Cachoeira – diz a um interlocutor identificado como Andrezinho que sabia da reportagem na Veja antes da publicação e que tinha pedido para o chefe “provocar para que o senador [Demóstenes Torres] fosse ouvido na matéria”.

No mesmo dia, Cachoeira pergunta a Dadá: 

- Será que ele [Agnelo] cai?

Nesta degravação, a Polícia Federal especifica que eles comentam sobre a reportagem da Veja que trata do caso do governador do DF.

A estratégia dos dois era continuar “batendo” do governador até que ele resolvesse certo problema. Outra possibilidade que Dadá levanta é arquitetar a queda de Agnelo em três ou quatro meses para que o vice-governador, Tadeu FIlipelli, assumisse.

- Aí ele resolve nossa vida, né possível! (sic)

Em outra gravação, do mesmo dia, Cláudio Abreu comemora possivelmente as denúncias contra Agnelo. O ex-diretor da Delta comenta:

- Arrebentou hein, o bicho arrebentou, hein.

Carlinhos confirma.

- Foi bom demais, hein.

Abreu fala sobre atuação junto a PJ, provavelmente se referindo a Policarpo Junior, jornalista da Veja.

- Mas eu já tinha falado isso pro PJ lá: ‘PJ, vai nesse caminho bicho. Se o PJ for em cima do cara que eu falei, do ‘alcoforado’ (?), rapaz do céu, vai estourar trem pra c****.

Nenhum comentário:

Postar um comentário