O Brasil que Luiz Gonzaga percorreu e cantou no século 20 não é mais o mesmo

[...] Cresceu e apareceu para o mundo: virou potência econômica. Mas olhado por dentro, como fez o sanfoneiro a partir dos anos 1940, o país continua desigual, com grandes prejuízos a cada adversidade climática. 

"A seca compromete a produção agrícola e pecuária, que tem um peso grande no PIB (Produto Interno Bruto) dos pequenos municípios. Comas estiagens prolongadas, há uma grande perda da capacidade de renda das famílias desses lugares ", avalia o economista Geraldo Antonio Reis, professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). 

Embora esteja no Sudeste, a região mais rica do país, o Norte de Minas, juntamente como Vale do Jequitinhonha, padece da mesma forma que o sertão nordestino. Mas por que a falta de água ainda mata o gado e provoca tamanha judiação? É o que os repórteres Paulo Henrique Lobato, Luiz Ribeiro e Alexandre Guzanshe respondem a partir de hoje, quatro dias antes dos 100 anos do Rei do Baião, na série de reportagens "O Brasil de Gonzaga".

Asa branca (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira, 1947)

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