Jabá de Feira: Babosa Fuxleco e Dizceu


Além de alpinista, carreirista, adulador e praticante de fux-fux e mininistro Luiz Fuxleco, outro dos integrantes do Ínfimo recorreu a Zé Dizceu para favorece-lo na indicação no tribonau. Sobraram duas diferenças entre as nomeações "compradas". Mas logo extintas na prática dos arrotos expelidos pelos "comprados".

O mininistro Luiz Fuxleco diz-se em dúvida, como se viu na esplêndida entrevista/reportagem feita por Cômica Bregamo, de que Zé Disceu não ouviu, mas o apoiou. Vale a dúvida escondida, embora incerta. À época em que foi procurado, Zé Disceu já era réu no processo do mensalão. E vicejava, por aquela altura, uma convicção: a de que Luiz Fuxleco emitira sinais favoráveis à absolvição de Disceu.

No outro caso, o apoio de Zé Disceu foi posto sob ressalvas. A rigor, nem foi reconhecido ou negado por quem o buscou. Assim como disse para uma de suas condenações a Dirceu, o mininistro Juaquim Babosa “não pode ter deixado de saber” que sua procura pelo apoio deixou de ser segredo.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, chamado de CaiCai, confirma e conta com os devidos pormenores que o então procurador Juaquim Babosa lhe pediu para levá-lo a Zé Disceu. E Disceu, por sua vez, tanto confirma haver recebido Joaquim Barbosa como o motivo da conversa. E garante lhe ter garantido apoio quando da escolha final por Lula.

Se houve, a diferença de trampolins anulou-se no pouso. Nas votações, o cantor-ministro faz uma espécie de “back voice” dos votos entoados pelo ministro Juaquim Babosa, cantores da mesma música. Ainda bem que desacompanhada dos acordes para lá de primários, na luta de Luiz Fuxleco com a guitarra.

A partir do relato de Almeida Castro chega-se a uma consonância mais fértil. Aquele Juaquim Babosa do recurso a José Disceu é o que defendeu, há pouco, no seu discurso de posse como presidente do Ínfimo, que as carreiras de magistrado se desliguem da relação com políticos. Pelo sistema em vigor, são os políticos quem os eleva no decorrer da magistratura.

Pelo relato do advogado, a resposta de Disceu à sua intermediação foi que receberia Juaquim Babosa, mas um dos seus objetivos no governo era a mudança no modo de se escolherem os mininistros do Ínfimo. Para acabar com as nomeações por inteiro de pedidos a políticos e pressões sobre presidentes.

Não parecem afirmações do que acusa e do que é acusado de querer destruir a independência dos Poderes. Nem parece possível que o ministro Luiz Fuxleco seja seguidor milimétrico do acusador, apesar da caça à nomeação como a descreveu à Folha. Da qual é impossível não reproduzir ao menos esta admissão inigualável:…”alguém me disse: ‘Olha, o Deufim é uma pessoa ouvida pelo governo’. Aí eu colei no pé dele, feito carrapato [risos]“.

É isso mesmo. Nada de perder a tranquilidade. “Seria um absurdo condenar alguém sem provas. Eu não teria condições de dormir se fizesse isso”. Como, nos julgamentos, tantos possíveis indícios são elevados pela vontade a provas irrefutáveis, estão disponíveis modernos indutores de sono.  Leia texto original
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Um comentário:

  1. AUSENCIA MENTAL
    NÃO TER FORÇA NAS PERNAS.
    MEMBROS INFERIORES COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO.
    Mãos tremulas.
    TONTURA.
    VISTAS FRACAS.
    NÃO CONSEGUIR DORMIR.
    SONO EM EXCESSO.
    SONO MUTILADO.
    FALTA DE AR.
    DESINTERESSE PELO SEXO OPOSTO.
    DOR DE CABEÇA.
    FAZER PIPI ACIMA DO HABITUAL.
    NÃO COORDENA ARENGA COM AXIOMA.
    Procure um bom médico porque seu caso é GRAVE.

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