O estranho esquecimento de Rodrigo Janot

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O jornal Folha de São Paulo listou 11 (onze) atos de Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), presidente da Câmara Federal, afastado liminarmente pelo ministro Teori Zavaski, do STF, para além de roubar, achacar e chantagear por sua absolvição dos crimes que cometeu.

Confira a relação:
1 Requerimentos feitos por aliados de Cunha, como a ex-deputada Solange Almeida, para pressionar pagamento de propina da Mitsui
2 Requerimentos e convocações feitos na Câmara a fim de pressionar donos do grupo Schahin
3 Convocação da advogada Beatriz Catta Preta à CPI da Petrobras para “intimidar quem ousou contrariar seus interesses”
4 Contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, “empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil”
5 Utilização da CPI da Petrobras para pressão sobre Grupo Schahin e convocação de parentes do doleiro Alberto Youssef
6 Abuso de poder, com a finalidade de afastar a aplicação da lei, para impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos já prestados
7 Retaliação aos que contrariam seus interesses, caso da demissão do ex-diretor de informática da Câmara que revelou a autoria de requerimentos feitos por aliados de Cunha
8 Recebimento de vantagens indevidas para aprovar medida provisória de interesse do banco BTG, de André Esteves
9 “Manobras espúrias” para evitar investigação no Conselho de Ética Câmara, com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar
10 Ameaças ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do seu processo de cassação
11 Novas ameaças e oferta de propina ao ex-relator Pinato
Estranhamente o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot esqueceu de incluir nesse rol exatamente a confissão de que ele aceitou o pedido de impeachment contra a presidente Dilma quando o PT informou que os seus três deputados no Conselho de Ética votariam a favor do seu afastamento. Leia mais>>>

Um comentário:

  1. O que Dilma espero para provocar o STF com o mesmo argumento?

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