Quem desdenha quer vender… e baratinho. Parente desqualifica o pré-sal
POR FERNANDO BRITO
Pedro Parente deveria se dar por feliz se o chamassem apenas de ignorante.
Dizer que "endeusaram" o pré-sal, uma província petrolífera que, com apenas 9 anos desde a descoberta, produz tanto quanto hoje produz o lendário Mar do Norte, que fez a riqueza das nações nórdicas e sustentou a velha e decadente Inglaterra poderia ser coisa de quem merecesse este adjetivo.
Assim como comparar a Bacia de Santos à Bacia de Santos, não apenas muito menos produtiva quanto cansada pelos 42 anos de exploração, seria uma estultice para qualquer imbecilóide que olhasse a produtividade sempre acima de 20 mil barris/dia – e até 40 mil barris diários – dos apenas 100 poços (o Brasil tem 9 mil poços de petróleo) do pré-sal.
Onde a Petrobras perfura com uma taxa de quase 100% de sucesso, algo que não existe nem na Arábia Saudita.
Desqualificar o pré-sal, a maior reserva petrolífera encontrada neste no século em todo o mundo, poderia ser coisa de um imbecil.
Mas não é.
É de um vendilhão da pátria.
Parente merece o mesmo destino moral daqueles bonecos do sábado de Aleluia do Judas.
Quando se insurge contra a política de conteúdo nacional na exploração petrolífera, não está fazendo outra coisa senão trair o seu povo,
Não fazer os navios e as sondas no Brasil significa matar dezenas ou centenas de milhares de empregos, empregos de brasileiros que nunca viveram à tripa forra como o Sr. Parente.
O Sr. Parente não é, portanto, imbecil .
Sabe o que está fazendo e para quem está fazendo.
E talvez mereça moralmente o destino imaginário que deu Monteiro Lobato aos "caxambueiros" que diziam não haver petróleo no Brasil, jogados ao mangue para serem comido pelos sururus.
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