***
Dias desses estava pensando sobre a lava jato, juízes e procuradores. Cheguei a seguinte conclusão: no serviço público em geral sempre existiu e sempre existirá servidores desse estilo, bem preparados tecnicamente, voluntariosos, se achando a última bolacha do pacote e imaginando que vão mudar o País, quiçá o mundo, com suas atitudes. A grande maioria totalmente sem noção do todo e do seu papel e lugar.
O que tem de ser feito para enquadrá-los ? O próprio sistema tem de fazer isso.
Imagine se for uma empresa privada. Um gerente, um supervisor, ou um diretor que seja comece a fazer gracinhas, e tomando atitudes que não sejam prioritárias à empresa, o que acontece ? Cortam a cabeça dele rapidinho.
Em um País, os interesses são mais difusos, é verdade, porém, também deve haver mecanismos de enquadramento.
- Se for um fiscal da receito, cabe à chefia.
- Se for um PF, á chefia e ao Ministro da Justiça.
- Se for um juiz, cabe aos tribunais superiores, CNJ e STF.
- Se for um procurador, cabe ao PGR e ao CNMP.
E claro, em todos os casos cabe ao Presidente da República atuar, política, tecnicamente. Seja as claras, seja nos bastidores, via AGU, via MJ, ABIN. Ou seja, quem errou foi o SISTEMA que não conseguiu frear esses deslumbrados e sem noção que estão ainda a destruir o País em sua cruzada louca.
Nâo adianta colocar a culpa em figuras toscas e menores.
Se o SISTEMA não se reformar, se não consegur se contrapor a estes abusos, o País poderá vir a passar por isso novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário