- A membros da casta do judiciário debocham da pobreza do povo brasileiro. Até quando? -
Hoje 05/02/2018 durante a sua posse como presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Manoel Queiroz Pereira afirmou em alto e irritado tom: "Acho muito pouco o auxílio-moradia". Fez mais, declarou que tem vários imóveis e recebe o benefício.
Manoel Pereira Calças ocupa o posto do comando do TJ de São Paulo desde o dia primeiro de janeiro. A cerimônia de abertura do ano judiciário foi aberto pela desembargadora Silvia Rocha, que pediu "respeito" aos magistrados.
"Respeito é bom e eu gosto. Nós respeitamos e gostamos de ser respeitados. Tudo parece tão óbvio que nem precisava dizer", ironizou a oradora, antes de passar a palavra a Pereira.
"Veneramos no altar do civismo e do espírito público os valores imprescindíveis e imperecíveis para lograrmos a reconstrução do espírito e do orgulho nacional", iniciou a fala, tratando de "civismo", "patriotismo" e culto "ao passado e tradições".
"É preciso dizer, em alto e bom som, que as três clássicas prerrogativas constitucionais da magistratura nacional não foram instituídas e sacralizadas com o escopo de amparar a pessoa do juiz, mas sim, para proteger e garantir aos cidadãos".
"Ao invocarem a garantia da tutela jurisdicional, o exercício da função jurisdicional será prestado de forma livre, independente, desassombrada e sem o temor da interferência ou da pressão de formas econômicas ou da pressão de formas econômicas ou políticas pelos poderosos de plantão".
Ciníco!
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