A senadora paranaense Gleisi Hofmann, presidente do partido dos trabalhadores, publicou um vídeo no qual afirma que o seu julgamento pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) se deve por ela ser presidente nacional do partido e por defender o direito de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato à presidência em outubro. "A cada dia fica mais claro que a acusação contra mim faz parte da tentativa da Lava Jato de atacar e criminalizar o Partido dos Trabalhadores ", diz ela no vídeo veiculado pelo PT nas redes sociais.
"QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME - Gleisi explica julgamento desta terça-feira no STF: um "processo fantasioso", construído com declarações falsas, contraditórias e conflitantes entre si. Gleisi não poderia ter sido acusada de corrupção passiva, porque não ocupava cargo público na época. #SomosTodosGleisi", diz o texto que acompanha o vídeo. Gleisi é acusada pela Lava Jato de ter incorrido nos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
No vídeo, a senadora afirma que o PT "fez a maior transformação social da nossa história, está sendo atacado de todas as formas". "Hoje, eu sou alvo. E tenho certeza que é por ser presidente do Partido dos Trabalhadores e por defender o presidente Lula e a sua candidatura pelo bem do Brasil", destaca. Ela ressalta ainda que "as delações são conflitantes entre si. O conteúdo de uma contradiz a outra. Eles foram ajeitando até formarem um roteiro contra mim. É uma história sem pé nem cabeça".
Gleisi e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão oriundo de propina por meio do esquema investigado pela Lava Jato na diretoria de abastecimento da Petrobras. O recurso teria sido utilizado em sua campanha ao Senado, de acordo com as acusações.
Neste ponto, ela destaca que não conhece o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e afirma: "Ora mas que a acusação é essa? Em 2010, antes de me eleger senadora eu não tinha função pública. Fazia quatro anos que eu não exercia nenhum cargo em nenhuma esfera de governo, ou seja, era impossível que utilizasse tal cargo público se eu nem tinha cargo e sequer conhecia Paulo Roberto Costa".
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