Tratamento capilar e homens tudo a ver

As mulheres tratam os homens como tratam seus cabelos.

Num dia prendem,

 no outro soltam.

Num dia alisam, 

no outro enrolam.

Num dia penteiam, 

no outro despenteiam.

Dão uma cortada de quando em vez.

Cabelos dão trabalho...

Mas é difícil viver sem eles.

Cabelos bem tratados, nutridos e protegidos

A linha Natura Plant Hidratação Reparadora está ainda mais completa com o novo Selador de Pontas. Em formato de bisnaga, ele reduz e previne as pontas duplas, além de selar as cutículas dos fios, deixando os cabelos secos e ressecados mais fortes e hidratados.

Beleza feminina

Em terra de chapinha quem tem cachos é rainha.

Arte no salão de beleza

O cabelo, o esmalte e o batom da Olenka

A carioca da gema, sangue bom do Divino, que faz moda, é uma das personagens mais simpáticas da " Avenida Brasil "

 A suburbana Olenka (Fabíula Nascimento) de “Avenida Brasil”, novela do horário nobre da Rede Globo, está entre as atrizes mais faladas na Central de Atendimento ao Telespectador (CAT). Todo mundo quer saber sobre o batom e os esmaltes que a cabeleireira do bairro do Divino costuma usar em cena. De acordo com Marie Salles, figurinista do folhetim, Olenka é uma “carioca sangue bom”. Ousa no visual sem medo porque é segura. E a ousadia começa pela boca, com um belo vermelho opaco nos lábios. “A cor é a Rubi Woo, da M.A.C”, entrega a beauty artist Gil Santos, que cuida da caracterização da personagem.

Já na vida real, Fabíula prefere destacar os olhos. “Não abro mão da máscara para cílios”, diz a atriz, que também usa filtro solar com cor de base todos os dias.

Esmaltes com cores nada discretas arrematam o visual de Olenka. São eles que fazem muitas mulheres ligarem todos os dias para a Globo em busca de detalhes. “O que faz mais sucesso é o degradê em azul com brilho prateado. E ela também usa muito uma unha de cada cor”, conta Gil, que lista os esmaltes da personagem: Blue Lagoon, da Revlon; Azul Biônico e Missão Azul, da Colorama; e o importado Summer Ocean 2000, da Fiabila. Além disso, muitos vidrinhos de glitter prateado são usados para decorar as unhas da cabeleireira na trama.

por Cáren Nagashima

Meus cabelos estão ficando brancos, que devo fazer?

por Melissa Giorgetti

De repente, lá está você naquela cena de filme de terror: em frente ao espelho, escovando os cabelos, e aparece aquele fiozão arrepiado de cabelo branco. Se arrancar um, nascem sete, diz a sabedoria popular. Mas se deixar ele quieto, não vai dar para disfarçar; então, o que fazer?

 

Tenho cabelos brancos desde os 15 anos de idade. As pessoas sempre me provocaram com essa história: ou me chamam de velha ou se espantam com a quantidade de cabelos brancos que eu tenho, conta a estudante Ana Carolina Pedroso. Comecei a usar tonalizante há bem pouco tempo, e não estou satisfeita. O efeito dura pouco e mal cobre os fios brancos, mas não tenho coragem de usar nada mais forte, pois tenho pânico de estragar meu cabelo.

 

O mesmo acontece com a farmacêutica Kristine Bruscatto: Comecei a ter cabelos brancos com uns 29 ou 30 anos, achei muitos cabelos brancos na têmpora e comprei tonalizante. Como a cor do cabelo muda todo dia quando você usa tonalizante, passei para coloração. Agora, com 37, ando meio sem paciência de depender de cabeleireiro: é difícil achar um profissional em quem confiar, ainda mais eu que mudo de cidade toda hora, então voltei para o tonalizante, que eu mesma aplico em casa. Não cogito não pintar, pois acho que cabelo branco envelhece muito a aparência, conclui.

 

Entenda o processo

O dermatologista especialista em re-estruturação capilar Dr. Arthur Tykocinski conta como funciona esse processo: Os fios ficam brancos pela diminuição progressiva da produção de melanina para a coloração dos mesmos. Isso faz parte de um processo normal de envelhecimento capilar.

 

Mas por que algumas pessoas começam a ter cabelos brancos tão cedo? E em que idade a Medicina considera ser normal o surgimento dos fios brancos? Trata-se de um processo geneticamente determinado, portanto a idade de inicio é bastante variável. Geralmente o início do processo começa a partir dos 20 anos, e a velocidade de progressão do quadro e bastante variável, sendo também geneticamente determinada, explica o médico.

 

Outro fator que influencia neste processo é o estresse, mas ainda não é possível quantificar isso de maneira bioquímica. No entanto, há vários relatos de casos associando o estresse a um branqueamento dos fios em velocidade mais acelerada. 

E será que podemos evitar que os fios brancos apareçam?

Até o momento, não há tratamento que retarde o processo, por mais que exista uma grande quantidade de estudos por parte da indústria farmacêutica e de cosméticos. Esses estudos tentam retardar os mediadores químicos que disparam esse processo, mas por enquanto não há solução. O remédio é ocultá-los através de colorações e tonalizantes mesmo, finaliza o dermatologista.

Coloração X Tonalizante

Com tantas opções de cores, marcas e produtos, o mais importante é saber o que é mais adequado para o seu caso, se são as colorações (as famosas tinturas) ou os tonalizantes. Para ajudar você a escolher, nada melhor do que a opinião de um especialista: 

 

Hoje existem dois tipos de produtos, as colorações permanentes, as chamadas tinturas, e as semipermanentes, que são os tonalizantes, explica Ricardo Heleno, cabeleireiro do Mariano´s e dono do blog Mundo dos Cabelos. As tinturas cobrem o fio, e a pessoa só precisa retocar quando aparecer um fio novo. Ainda existe a crença de que a tintura detona os cabelos, até porque contem amônia e outros componentes mais fortes, mas com a tecnologia que temos hoje as marcas mais famosas já possuem produtos que tratam e tingem o cabelo ao mesmo tempo, minimizando muito os danos aos fios: vale a pena investir em uma coloração permanente mais cara em vez de em marcas desconhecidas, que podem danificar seus cabelos, aconselha Ricardo.

 

Com os tonalizantes, a história é um pouco diferente: Eu recomendo os tonalizantes apenas para aquelas mulheres com pouquíssimos fios brancos, bem espalhados e menos visíveis, pois esses produtos só duram algumas lavagens e vão perdendo a intensidade da cor com o passar dos dias, diz o profissional. Certamente o dano aos fios é quase inexistente, mas a eficácia na camuflagem dos mesmos também é.

Mamães não podem

Uma situação bem complicada acontece com as grávidas e as mulheres que estão amamentando. É uma situação bem delicada e polêmica, diz Ricardo, pois alguns médicos proíbem a aplicação tanto de tintura quanto de tonalizantes, enquanto outros permitem os tonalizantes ¿ que não têm amônia ¿, desde que o produto não toque a raiz dos cabelos. Porém, até nisso há polêmica pois, se alguns médicos acham que basta aplicar na raiz que o produto pode ser utilizado, outros acham que é só o tonalizante estar no fio de cabelo para que o organismo o absorva.

 

Não acho que os cabeleireiros devem opinar ou decidir, acho que isso é papel do médico da mulher. Eu peço para minhas clientes conversarem com seus médicos e, se eles autorizarem, eu aplico o tonalizante, conclui Ricardo Heleno.

 

Mas, afinal, é verdade que se arrancarmos um fio branco, nascem mais fios no local? Isso é um mito, afirma Dr. Arthur. No local do cabelo arrancado nascerá outro da mesma cor, ou seja, branco. Quanto aos restantes, podem surgir novos fios brancos ao longo dos tempos, como parte do processo normal de envelhecimento dos fios.

Cabelos

Algumas dicas para você fazer sua escova em casa

Manter os cabelos sempre lisos é o melhor jeito de ganhar tempo pela manhã ou antes daquela festa surpresa. Mas isso não é tarefa fácil

Falta tempo para cuidar com carinho da vaidade e conseguir algumas horas para ir ao salão de cabeleireiro pode ser raridade.

O que resta a muitas mulheres é resolver algumas necessidades em casa. Consultamos especialistas no assunto e conseguimos boas dicas para que a escova não seja pesadelo matinal - ou pré-festa. O passo mais importante para conseguir um efeito duradouro nos cabelos é usar sempre produtos de qualidade. Robson Trindade, cabeleireiro e proprietário do Red Door, São Paulo, indica o uso de produtos livres de lauril e sulfato de sódio.

Feito isso, é hora de escolher os apetrechos. No geral, escovas com a base composta por alumínio são as melhores, pois retêm o calor e agilizam o processo de secagem. Maria Ângela Veríssimo, gerente educacional da Avlon Cosméticos, indica as com cerdas mistas para facilitar o desembaraço.

Ela e Robson divergem quando o assunto é por onde começar a secagem, mas tem bons argumentos. Ele afirma que o ideal é separar o cabelo em quatro partes e começar a escova pelas partes frontais. "É o local que mais exige esforço. Se você começar pela nuca, ao chegar à região da franja já estará cansada e o resultado, na parte que mais é exposta, não ficará bom", explica a técnica, que faz sentido. Maria Ângela sugere o contrário - começar separando o cabelo e iniciando na parte posterior da cabeça, a partir da nuca. Assim você secará no sentido em os fios nascem, o que pode sim facilitar.

Para deixar os fios bem lisos os dois profissionais recomendam colocar a escova sobre a mecha. Se a intenção for dar volume aos cabelos, coloque a escova por baixo dos cabelos. Robson alerta que puxar demais os fios não é bom. E se a cabeça fizer um movimento para trás é sinal de que há um excesso de força.

O secador deve ser mantido a uma distância de 15 cm do cabelo, sempre em movimento, para não prejudicar os fios. O cabeleireiro recomenda potência máxima, em relação à temperatura e potência do ar. Para finalizar o penteado e conseguir um brilho extra nos fios, passe o silicone, ligue o secador no jato frio e passe por todo o cabelo.

O frizz, que pode assombrar depois da escova, pode ser resolvido facilmente. O que muitas mulheres não sabem é que o cabelo não produz esse inconveniente sozinho e, sim, com uma mãozinha de produtos de baixa qualidade. Logo, se você usar produtos bons, os cabelos não sofrem destes danos. O recomendável é usar somente xampu sem sal e abusar dos tratamentos que envolvem nutrição, hidratação e revitalização dos fios. Assim, não há liso que não permaneça!

Cabelos

Ás vezes não é apenas vaidade

A perda capilar costuma afligir muito as pessoas podendo, de fato, indicar a ocorrência de doenças

Orgulho de seus cachos? E quando os fios começam a cair de forma desproporcional ao comum, tornando bem evidente várias falhas no alto da cabeça, o que fazer?

A primeira coisa é não se desesperar. Mesmo porque, uma avaliação médica minuciosa é importante para saber o que anda ocorrendo com seu organismo.

Sensibilidade
Os cabelos constituem uma parte sensível do corpo humano. Embora bastante resistentes quando sadios, indicando mesmo uma boa constituição orgânica, quando algo não vai bem, são os primeiros a sinalizarem isso, como as unhas e a pele.

Bastante aflita com a queda de seus vastos cabelos, a artista plástica Márcia Vinchi, 42, há quatro decidiu logo tomar providências. "Como não tenho problemas hereditários neste sentido, procurei logo minha dermatologista", comenta.

Na época, a médica a orientou a realizar vários exames médicos, todos com resultados normais. "Sempre lavei meus cabelos todos os dias. Quando comecei a ver uma quantidade enorme no chão do quarto e na escova, não achei isso normal", revela, afirmando que esta situação a fazia se sentir tão mal ao ponto de levá-la a temer pentear os cabelos e até a lavá-los com bem menor frequência.

O estresse, de acordo com Márcia, tem sido o seu vilão em vários sentidos. E seus cabelos acabaram sofrendo as consequências desses altos e baixos emocionais. Felizmente, sem um problema físico mais sério, foi indicada para tratar com uma especialista em terapia capilar, o que funcionou durante os dois meses em que fez sessões semanais.

"É incrível como os cabelos pararam de cair. Observei, no entanto, que foi só parar a queda que retomei os antigos hábitos de usar muitos cremes, lavar com água quente e outros vícios nocivos. Com isso e mais o estresse eles voltam a cair de novo", justifica.

Alopecias
Existem variações raciais, nutricionais, costumes estéticos, entre outros, que induzem às quedas capilares, que na terminologia médica denomina-se alopecias. Conforme a dermatologista Maria José Diógenes, alguns modismos são muito prejudiciais aos pelos. Cita os cabelos alisados com as tais escovas progressivas, reforçando tratar-se de alopecia química, provocada pelo uso do formaldeído.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), comenta, proibiu o uso do formol em concentrações altas e estes quadros já se alteraram. Os ciclos capilares, explica a dermatologista, se constitui de fases de nascimento com crescimento contínuo, estabilização e queda (anágena, catágena e telógena), com duração de três a quatro meses, mais ou menos.

Cerca de 90% dos pelos do couro cabeludo encontram-se na primeira fase em que despontam e crescem continuamente. Na sequência, se dá uma parada de crescimento até a fase seguinte, que é da queda, com 10% dos pelos sendo liberados. Quem é perceptivo, observa uma queda de 60 a 120 pelos por dia (pode chegar a 150 em alguns casos) em um indivíduo normal.

"Todos eles vão sendo substituídos regularmente, o que pode ser observado com pelos novos, ou seja, os pequenos que aparecem quando nos penteamos", aponta.

Os problemas de quedas capilares exigem atenção e cuidado quando determinam claramente uma redução no volume total de cabelos (quando cai mais pelos do que crescem). Do contrário, representa apenas uma renovação fisiológica.

As alopecias, confirma Dra. Maria José, recebem uma classificação. São cicatriciais e não cicatriciais. Existem formas circunscritas, difusas e com rarefação de pelos, alopecia total e também a generalizada. Estas podem ser físicas (por queimaduras, radioterapia, trauma mecânico do penteado ou escovas com excesso de tração dos cabelos). 

Também químicas ou tóxicas (formol, venenos, tálio, arsênico, chumbo), infecciosas (dengue, sífilis, foliculite, furunculose, varicela-zoster, micoses superficiais, calazar e outras) ou aparecem como manifestação clínica de doenças sistêmicas (lupus sistêmico, esclerodermia, diabetes descompensado, hipo ou hipertireoidismo, ovários micropolicísticos, anemais, desnutrição ou síndromes desabsortivas, etc) ou relacionadas a situações de estresse, como no caso de Márcia. Há também causas específicas e genéticas para as alopecias, diz Diógenes.

ROSE MARY BEZERRAREDATORA

Calvície

[...] O que é?

É a rarefação capilar causada por queda acentuada dos cabelos sem reposição dos mesmos. 
Pode ter inicio a partir dos 18 anos e evolução contínua e irregular, isto é, com períodos de perdas mais acentuadas intercaladas com períodos de estabilização. Após os 50 anos esta evolução tende a ser mais lenta e homogênea.

De forma geral, quanto mais cedo se inicia, mais rápida será sua evolução e maior será a área afetada. Inversamente, quanto mais tardio seu inicio, mais lenta será sua evolução e provavelmente menor será a área afetada.

SAIBA MAISUma vasta cabeleira preta e densa tem cerca de 150.000 fios.

Já os indivíduos com cabelos finos e claros possuem uma quantidade menor de fios (cerca de 100.000 a 130.000). Cerca de 90% dos cabelos têm crescimento contínuo. Esta fase dura de 2 a 6 anos. Os outros 10% têm seu crescimento interrompido e ficam em repouso por cerca de 2 a 3 meses, após os quais ocorre a queda. 

Perder de 70 a 100 fios de cabelos por dia é normal.

Após a queda do fio, a mesma raiz produz um novo fio, iniciando um novo ciclo. Os cabelos crescem cerca de um centímetro por mês.

Com a idade, o volume de cabelos diminui naturalmente. 

Por serem compostos basicamente por proteínas, os cabelos se beneficiam de uma alimentação rica de tais proteínas. 

Elas são normalmente encontradas em carnes, ovos, leite e seus derivados, soja, grãos e castanhas. 

Vitaminas e minerais também exercem grande influência na saúde dos cabelos, mas não alteram o padrão genético de calvície pré-estabelecido.