Mostrando postagens com marcador Instituto Lula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Instituto Lula. Mostrar todas as postagens

Folha de São Paulo dá asas a mentiras e fofocas

Nota do Instituto Lula a mais uma mentira do jornaleco paulista
A Folha de S.Paulo segue com a prática reiterada de atribuir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falas e ações que não aconteceram. Os repórteres do jornal publicam essas informações falsas atribuindo-as a “amigos”, “interlocutores” ou “pessoas próximas” não identificadas. 
Hoje, mais uma vez, a Folha publicou um texto cujas únicas “fontes” são fofocas sem confirmação alguma. Segue a resposta enviada ontem ao jornal.
“Nada disso que a Folha de S. Paulo diz ter ouvido de supostos amigos do ex-presidente é verdade. Caso publique essas inverdades, o jornal estará apenas, mais uma vez, dando asas para mentiras de sua autoria, ou da autoria de fofoqueiros anônimos. A Folha, ou suas fontes anônimas, tem essa mania de inventar e atribuir declarações e avaliações ao ex-presidente Lula. Isso não é jornalismo político, ou a serviço do leitor. São apenas fofocas que a Folha tenta empurrar com ares de verdade.”




Instituto Lula rebate filhote da Veja

[...] É a última vez que perderemos tempo com a Época

ecebemos hoje (26), às 9h55, um e-mail da reportagem da revista Época com questionamentos a respeito das viagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Faz quase dois meses que a Época tem essa prática de mandar e-mails perto do fechamento em vez de fazer entrevistas cara a cara sobre as atividades do Instituto. É a última vez que perderemos tempo com a Época, que agora receberá o mesmo tratamento reservado à Veja pela assessoria de imprensa, após reiteiradas práticas de parcialidade e falta de isenção jornalística. Mediante os questionamentos da publicação, fazemos os seguinte esclarecimentos a respeito das viagens realizadas pelo ex-presidente:
Sim, o Instituto Lula tem como política divulgar as viagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao exterior.
Desde abril de 2011, quando se constituiu a assessoria de imprensa do então Instituto Cidadania, hoje Instituto Lula, todas as viagens do ex-presidente foram divulgadas à imprensa por e-mail, e desde o segundo semestre de 2011, quando o Instituto Lula criou seu site, também por esse canal. E desde 2012 também por Facebook. E também por Twitter. Embora o ex-presidente não ocupe cargo público e, por isso, não tenha nenhuma obrigação de divulgar viagens para o exterior, elas foram divulgadas.
As viagens anteriores a abril de 2011 também foram registradas no site do Instituto Lula. Bastaria aos jornalistas da revista pesquisarem no site para encontrar a relação de viagens.
As viagens do ex-presidente Lula ao exterior não foram a turismo ou passeio. Foram para dar palestras, falando bem do Brasil no exterior para investidores e autoridades estrangeiras, estimulando a participação de jovens na política e divulgando políticas sociais de combate à fome em eventos na África, América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia.
Os principais destinos do ex-presidente ao exterior não foram, como já publicou erroneamente Época, Cuba, República Dominicana e Gana. Como o Instituto já respondeu para a revista, no texto “As sete mentiras da capa de Época sobre Lula” (http://www.institutolula.org/as-sete-mentiras-da-capa-de-epoca-sobre-lula/), os principais destinos foram os Estados Unidos, com 6 viagens, e depois México e Espanha, cada um com 5 viagens.
Como já também foi respondido para a Época, quase dois meses atrás. "No caso de atividades profissionais, palestras promovidas por empresas nacionais ou estrangeiras, o ex-presidente é remunerado, como outros ex-presidentes que fazem palestras. O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores - tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações - e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe, as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem.”
Ao contrário do que já publicou Época, e já foi rebatido pelo Instituto Lula, a maioria das viagens do ex-presidente ao exterior não foram pagas pela Odebrecht, que contratou palestras para empresários e convidados em países onde a empresa já atua. Uma pergunta da revista contém um equívoco porque a LILS não recebe doações. A LILS é uma empresa de palestras. Ela recebe pagamentos por serviços prestados. O Instituto Lula é uma entidade sem fins lucrativos que recebe doações para a manutenção das suas atividades. O ex-presidente não recebe pagamentos do Instituto Lula. Dezenas de empresas, de diferentes setores, doaram para o Instituto Lula. Os institutos de ex-presidentes, não só o do ex-presidente Lula, vivem de doações privadas. Sobre esse assunto de doações e contratações, como já foi respondido para a Época semana passada:
“O Instituto é uma entidade sem fins lucrativos, e as doações de indivíduos, fundações e empresas privadas de vários setores, entre elas a Odebrecht, assim como as parcerias com organismos multilaterais são para a manutenção do Instituto e realização das suas atividades.
A Odebrecht já falou sobre o seu apoio às atividades do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e também de outros ex-presidentes, entre outras notas e declarações para a imprensa, no artigo 'Viaje Mais, presidente', de Marcelo Odebrecht, em 7 de abril de 2013, na Folha de S. Paulo. Ou seja, mais de dois anos atrás.
Todas as doações ao instituto estão contabilizadas e foram pagos todos os impostos correspondentes. Nem o apoio feito ao Instituto pela Odebrecht, nem as palestras profissionais do ex-presidente contratadas pela empresa são objetos de sigilo. O Instituto Lula nunca negou ter recebido doações da Odebrecht e a empresa nunca negou ter concedido este apoio. Aliás, como o próprio artigo de Marcelo Odebrecht mencionado acima deixa explícito.”
Temos em nosso site uma lista respondendo a dúvidas frequentes sobre o Instituto. http://www.institutolula.org/duvidas-frequentes-a-respeito-do-instituto-lula.

Instituto Lula responde ao Restadão

- Acho que nem deveria citar o nome desse jornaleco -.

Mas, vamos a nota:

cebemos nesta terça-feira (9), do jornal O Estado de S. Paulo, às 17h14 com prazo de resposta até as 19h30, as perguntas abaixo. Segue a íntegra da resposta e depois as perguntas enviadas pelo jornal.
"Os valores citados no seu contato foram doados para o Instituto Lula para a manutenção e desenvolvimento de atividades institucionais, conforme objeto social do seu estatuto, que estabelece, entre outras finalidades, o estudo e compartilhamento de políticas públicas dedicadas à erradicação da pobreza e da fome no mundo. A Camargo Corrêa já manifestou publicamente que apoiou o Instituto, em resposta a matéria de 2013 da Folha de S. Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/03/1250451-instituto-diz-que-objetivo-de-lula-e-o-interesse-da-nacao.shtml
Os três pagamentos para a LILS são referentes a quatro palestras feitas pelo ex-presidente, todas elas eventos públicos e com seus respectivos contratos.
O Instituto Lula não prestou nenhum serviço eleitoral, tampouco emite bônus eleitorais, o que é uma prerrogativa de partidos políticos, portanto deve ser algum equívoco. 
Essas doações e pagamentos foram devidamente contabilizados, declarados e recolhidos os impostos devidos.
As doações ao Instituto Lula e as palestras do ex-presidente não têm nenhuma relação com contratos da Petrobrás."
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
Perguntas enviadas pelo jornal O Estado de S. Paulo: 
1) A que se referem os pagamentos da empresa Camargo Corrêa para o Instituto Lula e para o LILS? Que serviços eleitorais o Instituto prestou?
2) Os serviços prestados pela LILS são referentes a palestras do ex-presidente Lula? Há registros?
3) Por que o Instituto Lula emite bônus eleitorais como em 2012?
4) Os serviços prestados têm relação com contratos da Petrobrás?


5) As doações/contribuições/bônus pagos têm relação com o PT?


Lula faz queixa disciplinar contra Procurador

:





O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, fez queixa disciplinar contra Anselmo Henrique Cordeiro Lopes. Na reclamação Lula apresenta postagens do procurador nas redes sociais manifestando simpatia a candidata Marina Silva (Psb) no primeiro turno e de Aécio Neves no segundo turno.
O procurador é autor de um pedido de explicações ao Instituto Lula, ao BNDES e à construtora Odebrechet para apurar suspeitas de tráfico de influência.




Brasil247 - LULA DESMASCARA O MÉTODO ÉPOCA DE JORNALISMO

:




Nota divulgada pelo Instituto Lula reduz a pó a reportagem de capa desta semana da revista; além de apontar diversas mentiras (nem mesmo a investigação citada na capa existe), o texto demonstra a má-fé dos profissionais da publicação da Globo; "Época tenta enganar deliberadamente seus leitores", diz o comunicado, que destaca um fato importante: Lula foi procurado "poucas horas antes do fechamento" da reportagem, "quando pelos prazos de produção jornalística provavelmente a matéria já está com as páginas reservadas na revista, capa escolhida e infográficos feitos"; ontem, o jornalista Diego Escosteguy foi ao Twitter e pediu solidariedade corporativa, de entidades como a Fenaj, à sua denúncia furada; leia a íntegra



Instituto Lula - Nota à imprensa

As sete mentiras da Época (era) sobre Lula

São Paulo, 4 de maio de 2015,

A revista Época, em nota assinada pelo seu editor-chefe, Diego Escosteguy, na sexta-feira (1), reafirmou o que está escrito na matéria "Lula, o operador", como sendo correto e verdadeiro. Como a nota do seu editor é uma reiteração de erros cometidos pela revista, apontamos aqui as 7 principais dentre as muitas mentiras da matéria de Época.



Primeira mentira -  dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público.

A Época afirma que o Ministério Público abriu "uma investigação" na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria "formalmente suspeito" de dois crimes. Época não cita fontes nem o nome do procurador responsável pelo procedimento.

O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula. O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um "procedimento preliminar", decorrente de representação de um único procurador, uma "notícia de fato", que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada.

A mesma diferenciação foi observada pelo jornal The New York Times e pela agência Bloomberg. O The New York Times chamou de "preliminary step" (um passo preliminar) e não de investigação.

Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos, faz diferença do ponto de vista jurídico e jornalístico.

Ao publicar apenas parcialmente o cabeçalho de um documento do MP, sem citar os nomes do procurador Anselmo Lopes, que provocou a iniciativa, e da procuradora Mirella, que deu prosseguimento de ofício, e sem mostrar do que realmente se trata o procedimento, Época tenta enganar deliberadamente seus leitores.






Segunda mentira- Lula seria lobista


No início da matéria a revista lembra um fato: Lula deixou o poder em janeiro de 2011 com grande popularidade e desde então, não ocupa mais cargo público. Segundo a revista, Lula faria lobby para privilegiar seus "clientes". Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria.

A revista Época colocou todas as respostas das pessoas e entidades citadas nas suas ilações no fim da matéria, que não está disponível na internet. Por isso vale ressaltar trecho da resposta enviada pelo Instituto Lula:

"No caso de atividades profissionais, palestras promovidas por empresas nacionais ou estrangeiras, o ex-presidente é remunerado, como outros ex-presidentes que fazem palestras. O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem. O ex-presidente faz palestras, e não presta serviço de consultoria ou de qualquer outro tipo."

Os jornalistas Thiago Bronzatto e Felipe Coutinho, que assinam o texto, chamam Lula de "lobista em chefe".  A expressão, além de caluniosa, não condiz com a verdade, e revela o preconceito e a ignorância dos jornalistas de Época em relação ao papel de um ex-presidente na defesa dos interesses de seu país.

O que Lula fez, na Presidência e fora dela, foi promover o Brasil e suas empresas. Nenhum presidente da história do país liderou tantas missões de empresários ao exterior, no esforço de internacionalizar nossas empresas e aumentar nossas exportações.



Terceira mentira – sobre as viagens de Lula

A "reportagem" de Época não tem sustentação factual. A revista afirma que nos últimos quatro anos Lula teria viajado constantemente para "cuidar dos seus negócios". E continua: "Os destinos foram basicamente os mesmos – de Cuba a Gana, passando por Angola e República Dominicana." 

Vamos deixar bem claro: o ex-presidente não tem nenhum negócio no exterior. E, ao dizer "a maioria das andanças de Lula foi bancada pela construtora Odebrecht", mente novamente a revista. Não é verdade que a maioria das viagens do ex-presidente foi paga pela Odebrecht. Repetimos trecho da nota enviada para a revista: "O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem."

Mesmo sem ter obrigação nenhuma de fazê-lo, as viagens do ex-presidente estão documentadas no site do Instituto Lula e as suas viagens ao exterior foram informadas à imprensa.

De novo, diferente do que diz a revista, depois que deixou a Presidência, Lula viajou para muitos países, e o mais visitado foi os Estados Unidos da América (6 viagens), onde entre outras atividades recebeu o prêmio da World Food Prize (http://www.institutolula.org/lula-recebe-nos-eua-premio-por-trabalho-de-combate-a-fome), pelos seus esforços de combate à fome, em outubro de 2011, e do International Crisis Group, em abril de 2013,  por ter impulsionado o Brasil em uma nova era econômica e política (http://www.institutolula.org/lula-recebe-premio-em-nova-york-por-impulsionar-o-pais-a-nova-era-economica-e-politica). 

Nos EUA encontrou-se ainda, por duas vezes, com o ex-presidente Bill Clinton –que também tem o seu instituto e também faz palestras. 

Dois países empatam no segundo lugar de mais visitados por Lula após a presidência: o México e a Espanha (5 visitas cada um). No México, além de proferir palestras para empresas do país, Lula recebeu o prêmio Amalia Solórzano, em outubro de 2011 (http://www.institutolula.org/lula-recebe-no-mexico-o-premio-amalia-solorzano) e lançou, junto com o presidente Peña Nieto, a convite do governo mexicano, um programa contra a fome inspirado na experiência brasileira:http://www.institutolula.org/lula-no-mexico-eu-vim-aqui-dar-um-testemunho-e-possivel-acabar-com-a-fome-do-mundo . 

Na Espanha, Lula recebeu os prêmios da cidade de Cádiz (http://www.institutolula.org/cidade-espanhola-de-cadiz-premia-lula-por-combate-a-pobreza),  o prêmio internacional da Catalunha (http://www.institutolula.org/lula-recebe-24o-premio-internacional-Catalunha), e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca (http://www.institutolula.org/lula-recebe-titulo-de-doutor-honoris-causa-da-universidade-de-salamanca-na-espanha).

Os leitores que eventualmente confiem na Época como sua única fonte de informação, não só não foram informados desses prêmios, como foram mal informados sobre as atividades do ex-presidente  no exterior.

Sobre os países citados pela revista, Lula esteve, desde que saiu da presidência, três vezes em Cuba, duas em Angola, e somente uma vez em Gana e na República Dominicana, os dois países mais citados na matéria. 

A revista diz serem "questionáveis" moralmente as atividades de Lula como ex-presidente. Em primeiro lugar, como demonstrado acima, a revista está mal informada ou informando mal sobre tais atividades (provavelmente os dois). Por exemplo, a revista acha moralmente questionável organizar, na Etiópia, um Fórum pela Erradicação da Fome na África, junto com a FAO e a União Africana (http://www.institutolula.org/e-preciso-investir-nos-pobres-para-acabar-com-a-fome-disse-lula-a-uma-plateia-de-15-chefes-de-estado-africanos)? Esse evento não foi noticiado pela Época, nem pela Veja. Mas foi noticiado pelo jornal britânico The Guardian (em inglês –http://www.theguardian.com/global-development/2013/jul/01/africa-brazil-hunger-lula). 

Ou em Angola, país citado pela Época, a revista acha moralmente questionável fazer uma grande conferência, (http://www.institutolula.org/lula-em-angola-e-possivel-para-qualquer-pais-acabar-com-a-fome) para mais de mil representantes do governo, do congresso, de partidos políticos e de ONGs, além de acadêmicos e jornalistas angolanos, reunidos para ouvir sobre as políticas públicas de Angola e do Brasil para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico?

Ou em Gana participar de um evento organizado pela ONU, lotado e acompanhado pela mídia local, novamente sobre combate à fome (http://www.institutolula.org/e-plenamente-possivel-garantir-que-todo-ser-humano-possa-comer-tres-vezes-ao-dia-diz-lula-em-gana)? 

Parafraseando a revista, moralmente, o jornalismo de Época, que mente para seus leitores desde a capa da revista, é questionável. Mas será que à luz das leis brasileiras, há possibilidade de ser objeto de ação judicial?


Quarta mentira – sobre a visita de Luiz Dulci à República Dominicana

A revista Época constrói teorias malucas não só sobre as viagens do ex-presidente, mas questiona e faz ilações também sobre a visita do ex-ministro e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, à República Dominicana em novembro de 2014. A revista foi informada, e publicou que o ex-ministro viajou ao país para fazer uma conferência, mas não que era sobre as políticas sociais brasileiras. Deu entrevistas à imprensa local e foi convidado pelo presidente Medina para uma conversa sobre as políticas sociais brasileiras, das quais o presidente dominicano é um admirador. A revista registrou apenas como "versão" que Dulci foi convidado pelo Senado do país. Todos os documentos do convite e da viagem estão disponíveis para quem quiser consultá-los.  O que a revista não fez antes de se espantar com o interesse no exterior sobre os  êxitos do governo Lula.


Quinta mentira – a criminalização da atividade diplomática do Brasil em Gana

Época relaciona como denúncia "dentro de um padrão", um comunicado diplomático feito pela embaixada brasileira no país um ano antes de Lula visitar Gana, enviado em 30 de março de 2012. Lula esteve em Gana apenas um ano depois de tal comunicado, em março de 2013. É importante lembrar aos jornalistas "investigativos" da Época, que em março de 2012, Lula estava se recuperando do tratamento feito contra o câncer na laringe, que havia sido encerrado no mês anterior. 

Quanto ao telegrama de Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana, a resposta do Itamaraty colocada no fim do texto da Época, malandramente longe da ilação contra a diplomata, é cristalina sobre não haver qualquer irregularidade nele: "O Itamaraty tem, entre as suas atribuições, a atuação em favor de empresas brasileiras no exterior. Nesse contexto, a realização de gestões com vistas à realização de um investimento não constitui irregularidade."

É lamentável que o grau de parcialidade de certas publicações tenha chegado ao ponto de tentar difamar funcionários públicos de carreira por simplesmente fazerem o que é parte de suas atribuições profissionais. Seria como criticar uma embaixada brasileira por dar apoio a um jornalista da Época, uma empresa privada, quando o mesmo estivesse em visita a um país.


Sexta mentira – a criminalização do financiamento à exportação de serviços pelo Brasil

A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula. 

Sobre o tema, se pronunciou o BNDES em comunicado (https://www.facebook.com/bndes.imprensa), e também a Odebrecht  (http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/nota-de-esclarecimento-01052015). A questão foi analisada em textos de Marcelo Zero (http://www.pt.org.br/ignorancia-ou-ma-fe-amparam-desinformacao-do-mp-publicada-pela-epoca/) e Luís Nassif (http://jornalggn.com.br/noticia/na-epoca-o-alto-custo-da-politizacao-do-ministerio-publico-federal), que lembrou que a publicação irmã de Época, Época Negócios, exaltou a internacionalização das empresas brasileiras em outubro de 2014.






Sétima e maior mentira – o "método jornalístico" de Época


Bolsas de estudo pomposas nos Estados Unidos pagas por institutos conservadores (http://www.institutomillenium.org.br/blog/instituto-ling-concede-mais-27-bolsas-de-estudos-exterior/) valem pouco se o jornalismo é praticado de maneira açodada, com má vontade e parcialidade, de uma forma mentirosa. 

Não é a primeira vez que o Instituto Lula, ou outras pessoas e entidades tem contato com o método "Época" de jornalismo (que não é também exclusivo desta revista). Resumindo de forma rudimentar, o método constitui na criação de narrativas associando fatos, supostos fatos ou parte de fatos que não têm relação entre si, e que são colados pelo jornalista, construindo teorias sem checar com as fontes se a realidade difere da sua fantasia.

Poucas horas antes do fechamento, quando pelos prazos de produção jornalística provavelmente a matéria já está com as páginas reservadas na revista, capa escolhida e infográficos feitos, o repórter entra em contato, por e-mail, com as pessoas citadas na matéria. Em geral sem contar sobre o que realmente o texto se trata (Época não perguntou ou mencionou a iniciativa do Ministério Público). Não há interesse real em verificar se as acusações, em geral muito pesadas, se sustentam e justificam o espaço dado ao assunto ou o enfoque do texto.

Mesmo que a tese do jornalista não se comprove, a matéria não será revista e será publicada.  Na "melhor" das hipóteses, as respostas das pessoas e entidades envolvidas serão contempladas ao final da matéria, e este trecho não será disponibilizado online (e muitas vezes não é visto com cuidado por jornalistas de outros veículos que dão a "repercussão" do fato). É feito assim, primeiro porque a revista não teria nenhuma matéria para colocar no lugar, e segundo porque isso poderia afetar o impacto político, bem como a repercussão em outros órgãos de imprensa e nas mídias sociais. 

Foi exatamente isso que a Época fez. Contatou o Instituto Lula, a partir de Brasília, três horas antes do fechamento. Haviam duas opções: falar por telefone ou por e-mail. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para registrar inclusive as perguntas e respostas à revista, optou por responder por e-mail, lamentando que não houve a possibilidade de esclarecer as dúvidas da revista pessoalmente (http://www.institutolula.org/resposta-do-instituto-lula-a-revista-epoca).

É importante registrar que Época ou não ouviu, ou não registrou o outro lado de todos os citados na matéria. Cita e publica fotos de dois chefes de Estado estrangeiros, John Dramani Mahama, de Gana, e Danilo Medina, da República Dominicana, ambos eleitos democraticamente e representantes de seus respectivos países. E não os ouve, nem suas embaixadas no Brasil. 

Mais absurdo ainda porque, em tese, a revista Época deveria seguir os "Princípios Editoriais do Grupo Globo", do qual faz parte, e que foram anunciados  para milhões de brasileiros, no Jornal Nacional (http://g1.globo.com/principios-editoriais-do-grupo-globo.html).  

Como a revista não parece respeitar o jornalismo, diplomatas, chefes de estado dominicanos ou ganenses, ou ex-ministros e ex-chefes de estado brasileiros, melhor lembrar a recomendação de um norte-americano, Joseph Pulitzer, sobre os danos sociais da má prática jornalística. "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária e demagógica formará um público tão vil quanto ela mesma." 

Assessoria de Imprensa
Instituto Lula

Resposta do Instituto Lula a revista era (ops) época

Por Paulo Okamotto 
Do Instituto Lula
A revista Época, por meio da pessoa do jornalista Thiago Bronzatto, procurou na quinta-feira o Instituto Lula, pedindo com um prazo de três horas, a resposta de uma série de perguntas encaminhadas por e-mail. A revista nada perguntou ou informou sobre a iniciativa do Ministério Público.  As questões foram respondidas no texto abaixo na própria quinta-feira. A revista não liberou a segunda parte da matéria na internet, justamente a parte onde estão as respostas do Instituto Lula e dos demais citados. Dessa forma, muitos jornalistas e leitores não tiveram acesso às respostas dadas às ilações incorretas da revista.
Segue abaixo a íntegra da resposta do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, enviadas nesta quinta-feira, às 15h03, para o jornalista Thiago Bronzatto.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
Caro Thiago Bronzatto,
É um pena que você entrou em contato comigo na quinta-feira, 30 de abril, 11:23, por telefone, com apenas três horas para a resposta antes do fechamento da matéria. Eu teria o maior prazer em encontrar com você e responder pessoalmente as suas perguntas e explicar melhor o trabalho do Instituto Lula, o que certamente evitaria qualquer erro de informação transmitido aos seus leitores.
Na esfera internacional, o Instituto Lula tem como principais objetivos cooperar para o desenvolvimento da África e apoiar a integração latino-americana. Nos últimos quatro anos, realizamos diversas atividades nesse sentido, com diferentes parceiros do Brasil e do exterior.

Instituto Lula

Nota sobre coluna de Míriam Leitão
Infográfico: Ilustre Bob<br/>
Nesta terça-feira (17), a jornalista Míriam Leitão da TV Globo, do jornal O Globo, da Globonews, da CBN e do portal G1 escreveu em sua coluna que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria, em sua fala de sexta-feira (13), reduzido a importância da educação e do estudo. É importante esclarecer que isso não é verdade e que a jornalista deturpou a fala do ex-presidente com uma interpretação incorreta. A frase de Lula foi: “comeram demais, estudaram demais e perderam a educação”, claramente dizendo que anos de estudo não significam, necessariamente, bons modos e respeito, visto que muitas pessoas com recursos se comportaram de forma desrespeitosa e mal-educada ao xingarem a presidenta na abertura da Copa.
O governo Lula investiu mais em educação do que qualquer gestão anterior. O orçamento do Ministério mais que triplicou: passou de 33 bilhões de reais em 2002 para 104 bilhões de reais em 2013. Lula e seu vice, José Alencar, os dois sem diploma universitário, foram o presidente e o vice-presidente que mais criaram universidades no Brasil: 14 novas universidades. Nos últimos 11 anos, o número de estudantes universitários no Brasil dobrou, subindo de 3,5 milhões em 2003, para mais de 7 milhões em 2013. E o programa Prouni permitiu que 1,5 milhão de jovens sem condições financeiras pudessem estudar e obter um diploma.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
O infográfico tapou o focin da leitoa