A globo já escolheu a puta beleza de 2015?
E que não me venham com hipocrisia.
A mulher que se presta ao papel de Globeleza está vendendo o corpo.
E desde sempre, sabemos que vender o corpo é prostituição.
Portanto, estou apenas dando nome aos bois.
Firirinfororo
Ediviginesefinorio
Economia
Considerações sobre poder de compra das aposentadorias e pensões
AS APOSENTADORIAS E PENSÕES PERDERAM VALOR COM O PASSAR DO TEMPO? - Um hipotético cidadão conseguiu o benefício da aposentadoria em 1º de julho de 1994.
O benefício a que ele fez jus na época equivalia a 25 salários mínimos.
O salário mínimo era de R$ 64,79 naquele período¹. O cidadão então se aposentou com um benefício de R$ 1.619,75.
Passados 20 anos e 04 meses (entre julho de 1994 e novembro de 2014), o valor do benefício aumentou de R$ 1.619,75 para R$ 7.805,57 (aumento obtido através de reajustes que tem como base legal o INPC).
Proporção entre a aposentadoria e o salário mínimo:
-Em julho de 1994 o benefício equivalia a 25 salários mínimos; -Em novembro de 2014 o benefício equivalia a 10,78 salários mínimos.
O índice que é utilizado para corrigir as aposentadorias é o INPC. O índice da inflação oficial no Brasil é o IPCA.
Variação acumulada INPC/IPCA (julho de 1994 -novembro de 2014)²:
-INPC: 381,90%; -IPCA: 369,90%.
Cumpre lembrar que a partir de julho de 1991 houve a desvinculação dos reajustes das aposentadorias e pensões, que não acompanharam mais a variação dos reajustes do salário mínimo.
O valor do salário mínimo passou de R$ 64,79 em julho de 1994, como já foi visto, para R$ 724,00 em 2014 (atualmente o valor é de R$ 788,00).
Ou seja, no período de julho de 94 a novembro de 2014 o salário mínimo recebeu reajustes acumulados equivalentes a 1.017,45%.
Há uma sensação, um tanto quanto ilusória, de que os benefícios de aposentadoria e pensão sofreram redução com o passar do tempo.
O caso hipotético que citei é um desses exemplos onde se tem a percepção, errônea, de que o valor da aposentadoria perdeu seu poder de compra.
O cidadão citado se aposentou em 1994 com um valor de 25 salários mínimos e em novembro de 2014 a proporção da aposentadoria havia caído para 10,78 salários mínimos.
Esse fenômeno (redução da aposentadoria como proporção do salário mínimo) ocorre, como foi demonstrado, porque em julho de 1991, no governo Collor, houve a desvinculação do salário mínimo como indexador para reajustes previdenciários.
Como vimos também, o salário mínimo cresceu 1.017,45% no período analisado enquanto a inflação oficial acumulada ficou em 369,90% e o reajuste dos aposentados e pensionistas, que recebem acima do piso, ficou em 381,90%.
Conclui-se, portanto, que não houve perda de poder aquisitivo das aposentadorias e pensões desde a implantação do Plano Real no governo de Itamar Franco.
O que houve foi um substancial aumento no valor do salário mínimo, que desde 1991 deixou de ser o parâmetro para o reajuste dos benefícios.
As aposentadorias e pensões tem mantido o seu poder aquisitivo, em que pese estarem diminuindo como proporção do valor do salário mínimo com o passar do tempo.
Quem recebe 01 salário mínimo de aposentadoria ou pensão (ou os dois benefícios somados), que é o piso que legalmente se pode pagar a título de benefício previdenciário, como se vê, não tem do que reclamar.
Aquela pessoa que com muito custo se aposentou com apenas 01 salário mínimo, em julho de 1994, teve até novembro de 2014 um reajuste acumulado de mais de 1.000%. Bem acima, portanto, da inflação verificada no mesmo período.
O que está acontecendo é que a base dos beneficiários da previdência social, que recebe 01 salário mínimo de benefício (69,7% do total de beneficiários), está conseguindo reajustes significativos nos últimos tempos, graças a valorização do salário mínimo.
Na parte de cima da pirâmide de benefícios, como não há vinculação com o salário mínimo desde 1991, o poder aquisitivo não se deteriora mas não acompanha o aumento do poder aquisitivo de quem recebe apenas o piso exigido pela lei.
por Diogo Costa
¹ http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html#1994
² http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/ipca-inpc_201411_3.shtm
Democratização dos meios de comunicação
Reação sintomática
Menos de 72 horas depois da posse de Ricardo Berzoini no ministério das Comunicações, o esforço do governo Dilma para colocar o debate sobre a democratização da mídia na ordem do dia começa a dar os primeiros frutos.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice presidente na chapa derrotada de Aécio Neves, foi obrigado a entrar na briga. O eleitor aplaude e o país agradece. Poderá comparar opiniões e projetos diferentes e até opostos.
Verdade que, sem sacrificar o espírito combativo que é sua marca o senador poderia ser mais preciso em suas palavras.
Aloysio Nunes chama o debate sobre a democratização da mídia de “tentativa criminosa” de controlar o trabalho dos jornalistas. Diz que é uma ameaça a “liberdade de expressão,” cuja defesa define com a “prioridade das prioridades.”
A verdade é que todo mundo tem o direito de pensar como quiser mas é difícil entender o que pode haver de criminoso no esforço de cumprir, por exemplo, o artigo 220 da Constituição federal. Ali se diz, em seu parágrafo segundo, que é “vedada toda censura política, artística ou religiosa.” No mesmo artigo, apenas dois parágrafos adiante, se afirma que os meios de comunicação “não podem ser objeto de monopólio ou de oligopólio?”
O que pode haver de criminoso nesse debate?
Com estes artigos, os constituintes de 1988 apenas definiram uma verdade fundamental para o destino do país: sem pluralidade, sem expressar o debate de ideias das várias camadas da sociedade, não se consegue cumprir o parágrafo que proíbe a censura.
Esta é o ponto — e daí vem a importância de uma discussão que não começou ontem.
Há menos de um mês o jornalista João Paulo Cunha foi forçado a pedir demissão do jornal Estado de Minas. Seu crime? Escrever um artigo crítico sobre a postura de Aécio Neves após a derrota na eleição presidencial. O caso é lamentável, mas está longe de constituir uma novidade.
Em 1982, o genial Millor Fernandes deixou a revista VEJA porque não abria mão de fazer imagens favoráveis a Leonel Brizola, um velho inimigo da casa. Pouco depois, o mesmo aconteceu com outro gênio, Henfil, esvaziado na ISTOÉ depois que passou a defender o boicote ao Colégio Eleitoral que iria escolher — por via indireta — o governador Tancredo Neves para presidente da Republica. A lista de censurados e excluídos é longa — basta consultar os arquivos.
E olhe que estamos falando de casos simbólicos, que ajudam a ter uma ideia de um fenômeno geral.
O foco no debate sobre a democratização da mídia nem envolve jornais nem revistas — mas emissoras de rádio, TV e demais concessões públicas, onde o controle de opinião e da informação é ainda mais rigoroso, o acesso mais exclusivo e fechado.
Ninguém quer retirar a liberdade de expressão de quem já tem. O que se quer é que os excluídos tenham um lugar para se expressar. Isso porque a liberdade não é um discurso — mas uma prioridade, mesmo. Na dúvida, cabe perguntar se é inaceitável viver num país onde, conforme o levantamento do Manchetômetro, a candidata Dilma Rousseff recebeu, na campanha de 2014, 25 notícias negativas para 1 positiva.
Isso é liberdade? Democracia?
O debate envolve ampliar a liberdade — ou manter um regime para os privilegiados e seus amigos de sempre.
Previdência Social - prioridade será manter direitos dos trabalhadores
O novo ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, que assumiu a pasta nesta sexta-feira (2), no lugar de Garibaldi Alves Filho, afirmou que na sua gestão não reduzirá direitos dos trabalhadores. Segundo ele, as medidas anunciadas pelo governo federal, mudando regras para concessão de pensões, auxílio-saúde e seguro-desemprego, não retiram direitos, "apenas corrigem distorções para garantir a sustentabilidade da Previdência", disse.
O ministro informou que convidou as entidades sindicais para debater sobre eventuais mudanças. "Estamos abrindo um amplo debate com a sociedade. Já chamamos as centrais sindicais, apresentamos as medidas às centrais e aos movimentos sociais organizados antes de mandar [as medidas] para o Congresso", afirmou.
Ele explicou que o objetivo é primeiro debater as mudanças com a sociedade para que, quando elas forem apreciadas pelo Congresso Nacional, exista consenso em relação à necessidade de implementá-las."Para que a gente possa continuar tendo sustentabilidade. Para que a Previdência pague, de fato, benefícios àqueles que têm direito", disse Gabas.
Gabas enfatizou o objetivo do governo não é reduzir direito de ninguém: "O que estamos fazendo, em alguns benefícios, é dando mais critérios de racionalidade para que mantenhamos a sustentabilidade da Previdência Social".
Impactos
Ele chamou a atenção para casos de maior impacto nas contas da Previdência, como os de pensão por morte. "Temos debatido com as entidades que algumas regras não podem permanecer – e todos têm concordado com isso. Por exemplo, pagar pensão para quem nunca contribuiu. Hoje é possível ainda que o cônjuge, seja homem ou mulher, o viúvo ou a viúva, consiga levar uma pensão para o resto da sua vida no teto da Previdência, quase R$ 5 mil, com apenas uma contribuição. Isso é injusto com o conjunto da sociedade. É injusto com os trabalhadores que pagaram a vida toda", avaliou.
O novo ministro acrescentou que as medidas tomadas em relação às pensões são para reorganizar o acesso a esses benefícios, em nome da justiça e da sustentabilidade da Previdência.
Discurso de posse
Em seu discurso, ele destacou que houve modernização do atendimento aos segurados da Previdência Social e disse estar preparado para os desafios de sua gestão. "Com o comprometimento de todos, continuaremos fazendo as mudanças necessárias. Continuaremos trabalhando para a sociedade brasileira", afirmou Gabas.
Perfil
Servidor de carreira do INSS, Gabas foi o primeiro servidor do instituto a se tornar ministro da Previdência, cargo que ocupou de 31 de março de 2010 a 3 de janeiro de 2011. O novo ministro é pós-graduado em gestão de sistemas de seguridade social e tem formação em ciências contábeis. Ingressou no serviço público em 1986. Em 2003, foi superintendente estadual do INSS em São Paulo. Em 2005 foi nomeado secretário executivo do Ministério da Previdência.