Amizade sem garantias
Amigos
Com o atravessar do tempo descobrimos que amigos não são para toda vida. Como no amor não há garantias de nada, não se deve ter expectativas e nem juras de amor eterno.
Não acho que ter amigo é estar com ele nas derrotas pois para o ser humano na grande maioria é muito fácil.Não é a toa que as notícias que mais vendem, que mais se falam são de desgraça.
Ter um amigo é desejar que ele evolua, ficar feliz com suas conquistas, mesmo conhecendo suas fraquezas.
Ter amigo deveria oferecer ajuda antes de ele pedir socorro. É chegar na hora certa, cumprir com as palavras, é querer receber aquilo que concede.
Poder falar seus pensamentos ou condutas mais repugnantes, poder rir junto de suas angústias.
Para se conservar um amigo não podemos ser vil, não é rechear o vazio,e sim se incutir melhores valores e atitudes.
É fazer um café quentinho quando ele chega, dividir o seu melhor.
Nada mais triste do que amar alguém que no final do relacionamento não conseguimos mais conversar ou ouvir aquela pessoa, pois não há mais apreço.
"Venham me condenar que eu abro o bocão"
...Revelo as maracutaias de todas as campanhas eleitorais. E dessa vez não pensem que pouparei FHC, Serra, Aécio, enfim não pouparei o PSDB, afirmou a interlocutores o publicitário Duda Mendonça, depois que soube das acusações da PF sobre a campanha na Paraíba.
Não confundir o simulacro com o conteúdo
por Oswaldo Alves
Comentário ao post "Os caminhos de Dilma para a governabilidade"
"Desgaste com o mercado devido à dubiedade das contas fiscais"
Acho importante haver o cuidado para não confundir o simulacro com o conteúdo. O desgaste com o Mercado não tem a ver com falta de clareza das ações de governo. Muitos empresários foram os porta vozes desse desgaste, dando prova de justificativas preocupadas, antes de tudo, com a manutenção do privilégio. Essas lideranças empresariais (engraçado pensar que no Brasil temos aquele tipo de liderança empresarial que não produz um saquinho de pipoca, vive do rendimento de ações e, ainda assim oferece consultoria para formar novas lideranças e ambiciona influir sobre a opinião pública) foram os porta vozes, através de entrevistas, editoriais, artigos, análises para imprensa escrita e televisionada sobre a frente de batalha que Dilma abriu no caso dos novos contratos de energia elétrica. Não há meio termo neste caso: a razão defendida por Dilma, de fato, foi justa, ou seja, tratava-se de retirar do consumo o ônus da amortização que já havia caducado. Os empresários e acionistas queriam a manutenção de um privilégio.
De forma absolutamente comprometida com este privilégio, a imprensa nacional fez valer somente este lado da história: tratou de dar publicidade a essa versão. Repetiu a ladainha sobre desrespeito aos contratos, sobre um "duro golpe" na confiança dos investidores, na quebra de expectativas, enfim. Na prática, esse discurso estava na linha de frente dessa batalha: estavam defendendo não só a manutenção de um ônus já quitado, mas sua outra face: o lucro abusivo das empresas, o rendimento elevado dos acionistas. Tudo isso em nome do simulacro da "confiança do Mercado". Os governadores do PSDB tiveram papel totalmente contrário ao interesse público: mostraram uma solidariedade canina aos empresários, mesmo diante da injustiça da exigência deles.
Muito tem-se questionado o isolamento do governo, a centralização de Dilma. Mas nesse caso o isolamento não foi um ato de vontade. Mesmo diante da campanha agressiva que o governo sofreu por comprar esta briga, quem se aliou a Dilma, quem colaborou para esclarecer a população sobre aquilo lhe era de direito e o Mercado não queria permitir que se realizasse? A tal "opinião pública midiática" até inventou um apagão, como todos nos lembramos.
Mas a opinião pública verdadeira também não é assim tão consistente quanto gostaríamos. Fez o papel de platéia de show de calouros. Aplaudiu o governo somente quando a batalha sobre a questão da tarifa da energia elétrica já havia sido vencida, às custas de uma campanha feroz contra Dilma. Mas no mês seguinte essa mesma opinião pública estava caindo na vaia do show promovido pelo preço do tomate. Critique-se a mídia, pois há muito o que se criticar. Mas há que se reconhecer que a opinião pública não é algo consistente. A parcela da opinião que, de uma hora para outra, passa a avaliar como regular ou péssimo o governo que até ontem avaliavam como ótimo, só pode ser considerada uma opinião precária e mal formada. É o simulacro do aplauso e da vaia.
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