Rachel de Queiros
O que tenho a dizer sobre o assassinado de Ágatha e demais inocentes
Rachel de Queiros
Leia Maria da Penha e evangélicas
Charge dominical
Briguilinas Sensacionalistas
Sensacionalistas
- Nunca imaginei que a polícia atirar a torto e a direita em favelas pudesse atingir e matar inocentes, sejam adultos, crianças ou adolescentes, diz Witzel o governador assassino
- Novo Procurador-Geral da Republiqueta de bananas vendidas em fim de feira arruma escritório e encontra Fabrício Queiroz no fundo de uma gaveta
- João Dória proibiu livro sobre ideologia do gênero porque não contemplava quem usa cashmere no ombro
Delicadeza dominical
Com amor e carinho
Ofereço uma flor
A cada um dos meus amigos e amigas
Desejo que esteja alegre hoje, agora
E que seja feliz por toda vida
Felicidades!!!
Leandro Fortes: Brasil, um bordel de togas
Jornalistas pela Democracia - Prestem atenção nesse diálogo, o mais recente vazado pelo Intercept Brasil. Nele, os procuradores federais Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, e José Robalinho Cavalcanti, então presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), em 2016, combinam uma nota oficial para ajudar o chefe a sair de uma enrascada:
DALLAGNOL– 01:43:21 – Moro pede pra não usar o nome dele... colocaria "no Juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba'
Robalinho – 01:43:34 – Aí sou contra
Robalinho – 01:43:45 – Deltan temos de defender ele com todas as letras
Robalinho – 01:43:49 – O nome mesmo
O chefe, para quem ainda se surpreende, era o juiz do caso, Sérgio Moro, então titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Moro tinha acabado de tornar públicos áudios de conversas entre a então presidenta Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, naquilo que se tornaria o ponto de inflexão da Lava Jato como ação judicial clandestina de caráter golpista e partidário.
Para quem não entendeu ainda: Sérgio Moro, o mesmo juiz que iria julgar e condenar Lula, no inacreditável caso do triplex do Guarujá, deu orientações para os procuradores – acusadores de Lula – montarem uma nota pública que lhe salvasse a pele.
No limite, era uma organização criminosa formada por um juiz e dois procuradores para enganar a população e fraudar os argumentos que seriam colocados, mais tarde, nas explicações ao Supremo Tribunal Federal.
Lula só está preso – e, esses patifes, livres – porque não estamos vivendo em um país, mas em um bordel de togas.