No PSDB sem direção sobra critica e confusão

247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável presidenciável tucano, não gostou nada da imagem usada por José Serra para se referir ao partido. Segundo o ex-governador, o PSDB age como Madame Bovary, personagem criado por Gustave Flaubert para abordar o tema adultério. De acordo com Serra, o PSDB age como se buscasse a aceitação do PT.

Aécio deixou o tom cordial de lado e reagiu, acentuando a crise interna: "Cada um contribui com o partido do jeito que pode. Eu estou aqui em Manaus falando bem do PSDB e mal do PT, né? Agora, não me acho a melhor pessoa para falar de complexos."

A comparação de Serra do PSDB ao romance de Flaubert foi feita para uma plateia de 60 pessoas em evento em São Paulo. Na ocasião, ele ainda alfinetou a estratégia de campanha de Aécio.

"O PT faz um leilão mal feito como o do campo de Libra. E o que faz o PSDB? Sai dizendo: 'Olha aí, eles [petistas] sempre foram contra a privatização e agora estão fazendo a privatização'. Isso dá voto? Nenhum", disse Serra.

As manifestações públicas do ex-governador contra o tucano têm incomodado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que em recente entrevista disse que Serra deveria dar um tempo.

Soneto de corrupção

De repente do riso fez-se o pranto
zuadento e branco como a bruma
e das bocas unidas e silenciosas fez-se a delação premiada
e das mãos recheadas de propina fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se a tormenta
que dos olhos desfez a última chama
e o ladrão teve o pressentimento
e da denúncia com provas fez-se o drama

De repente, não mais que de repente
fez-se de Serra o cúmplice mandante
e deixou sozinho o Kassab que se fez inocente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se de vítima o político errante
de repente, não mais que de repente.

Malú - Haddad precisa de apoio

O que o Haddad está fazendo nunca foi feito, ao menos não tive notícias. Tentar limpar a área governamental de corrupção, seja a qualquer nível, municipal, estadual ou federal, como já disse, é mexer em vespeiro. O Haddad está sendo e vai continuar a ser muito criticado por isso, pela imprensa, pelo aparelhamento dos governos anteriores e até dentro do seu próprio partido. É preciso muita coragem para enfrentar o que ele está enfrentando, pois aqui em nosso país, corrupção em governos é uma coisa imexível. Testemunhei várias vezes, em outro Estado, na troca de governo entre partidos diferentes, após ter garantido em campanha que iria apurar tudo quando chegasse lá. Via que eles apuravam realmente, havia sindicâncias e mais sindicâncias, auditorias e mais auditorias. Daí eu pensava, agora vai. Ia nada. Eles pegavam os resultados das auditorias e... engavetavam. Ninguém jamais ouvia qualquer coisa sobre o assunto. Quer dizer, quem entrava apurava tudo de errado que havia no governo anterior e guardava o resultado apenas para ter o rabo do outro preso, o povo sempre foi o grande enganado. Isso sempre aconteceu em governos após governos. E pior, muitas vezes, o novo governo apenas achava com a apuração, o caminho das pedras e continuavam praticando as falcatruas do governo anterior. Por isso é que digo que o Haddad precisa de muito apoio, porque o que ele está enfrentando e vai enfrentar é barra pesada, não se mexe nessas melecas impunemente.

Gentili devia explicar na cadeia por que ofereceu banana a um negro no Twitter

Se tivesse oferecido banana a um branco poderia ser no Twitter, Facebook, G+1, Tumblr o escambau não veriam nada de mal.

Quando leio coisas assim como o título deste post, a primeira coisa que me vem a cabeça é aquela campanha publicitária que fizeram durante bastante tempo em todos os meios de comunicação - rádio, tv, revistas e jornais, e que consistia na seguinte pergunta:

"Onde você esconde seu racismo"?

Eu gostaria muito que me fizessem esta pergunta, no horário nobre, no programa de maior audiência do Brasil.

Minha resposta seria:

NO SEU CU FELA DA PUTA!
VAI SE FODER!
COLOCA O CU NO ARMADOR E RASGA FIDIRAPARIGA.

Marina Silva faz escola


Até no cinema estão usando o marinês para dizer tudo que não significa porra nenhuma. Como bem diz o Bode: Não existe coisa mais besta que gente besta.

Confiram:
Orgânico. É este o novo conceito de filmes eróticos com as mulheres no comando. A luz é natural, o ritmo mais lento e as cenas são recheadas de beijos e carícias. “Em vez de sexo explícito, faço filmes sensuais, cujo foco é o prazer feminino. Isso inclui música boa, diálogos bem construídos, preliminares apaixonadas e trajes elegantes”, conta a sueca radicada em Barcelona Erika Lust , diretora mais famosa do gênero...

É babaquice demais. Aff

Variações da pedra de Tavinho

No meio da pedra tem um caminho
E no meio do caminho tem o mar
Ele lá está
E no meio dele tem uma pedra e um caminho.

Será que a pedra e o caminho é um meio para navegar?...

Porque se tem um caminho no meio da pedra
E no meio da pedra tem um caminho
Por onde passa o mar? 

Joel Neto



PT é a favor de fiscalização e divulgação de doadores das campanhas eleitorais. O PSDB é contra

Com apoio tucano – inclusive com o voto do senador Aécio neves (PSDB-MG) pela derrubada – a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) rejeitou esta semana uma proposta que ampliaria, e muito, as possibilidades de fiscalização das contas dos partidos, via internet. Em votação apertada, por 10 a 9 os integrantes da CCJ-Senado rejeitaram o projeto de se divulgar periodicamente na internet a lista de doadores de campanhas políticas.
Todos os senadores do PT, mais uma boa parte dos senadores de partidos da base aliada – PMDB, PR, entre outros – votaram pela aprovação do projeto. Mas, ele foi derrubado pela oposição ao governo, incluindo o voto do presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidência da República, senador Aécio Neves (MG), que votou contra a proposta.
Parlamentares derrotados, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), anunciaram que vão apresentar recurso ao plenário para tentar reverter a decisão. Mas o projeto já poderia estar tramitando em outras comissões, se encaminhando para o plenário…
Projeto elevava de duas para cinco as datas de divulgação das doações
“É importante levar essa matéria para o debate em plenário”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos apoiadores da iniciativa de divulgação. A proposta é de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT) e determinava que, durante a campanha, candidatos, partidos e coligações teriam de divulgar na internet a lista dos doadores de campanha e seus respectivos valores.
Pela proposta de Taques, a divulgação das doações se tornava obrigatória em cinco datas: nos dias 21 de julho, 6 de agosto, 21 de agosto, 6 de setembro e 21 de setembro. O descumprimento poderia levar os responsáveis à multa de até R$ 10 mil, dobrada em
reincidência.Desde 2006, por causa de uma mudança na Lei das Eleições, candidatos, partidos e coligações precisam discriminar numa página eletrônica os valores recebidos e gastos só nos dias 6 de agosto e 6 de setembro.

Mas essas duas divulgações, se não ocorrerem, não são passíveis de punição. Atualmente, a obrigação de revelar os doadores só ocorre na prestação de contas final da campanha, após a votação.
Só o financiamento público de campanha acaba com o Caixa Dois
Nós continuamos favoráveis à proposta rejeitada e vamos ver se são bem sucedidas as tentativas de reapresentação. Sem esquecer que somos favoráveis ao financiamento público de campanhas eleitorais, porque só ele porá um fim no problema do Caixa Dois já que reduzirá os gastos de campanha a 1/3 de hoje.
Financiadas pelo poder público, as campanhas passarão a custar à nação muito menos do que custam hoje com o Caixa Dois generalizado e o elevado gasto do sistema uninominal (das nossas eleições proporcionais). Qualquer outra sistema, voto em lista, distrital puro ou misto, distritão, custará bem menos. Campanhas eleitorais financiadas pelo poder público são o preço da democracia.
por José Dirceu