Vieram à luz, nesta quarta-feira, novos sinais vitais positivos de recuperação da economia brasileira - recuperação necessariamente lenta, mas progressiva.
Indicadores do IPEA, da FGV e da FIESP convergiram para o mesmo delta: a recessão, que sumiu do consumo de bens e serviços desde o Carnaval da distensão nacional, está tirando o corpo também do nosso setor industrial. Leia MAIS CONFIANÇA E PRODUÇÃO; MENOS DESEMPREGO.
Os estoques na produção e no varejo já estão abaixo da média e as fábricas arregaçam as mangueiras e falam até mesmo em recontratar pessoal neste segundo semestre.
Até porque muitas delas tiraram proveito político da crise do fim do mundo para executar o chamado desemprego oportunista de gorduras localizadas, sob a lupa da modernização de seus arranjos produtivos - nos últimos três anos de PIB industrial avançando acima de 6% ao ano.
Em resumo: também para o setor industrial brasileiro, o pior já passou. Parou de piorar desde abril e começou a melhorar agora em junho e julho.