2. Politólogo Marcos Costa Lima, Diretor do Núcleo de Estudos Regionais e do Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco. Uma das respostas à entrevista ao Caderno Aliás, do Estado de SP, 26/07.
P: Mas quase não se ouve mais falar tanto de seca, de refugiados, como nos anos 70 e 80.
R: O número de retirantes diminuiu. Hoje o pobre do interior tem condições, mínimas que sejam, de ficar. Ele não precisa fugir da seca, porque o dinheiro de programas como o Bolsa-Família e a previdência rural segura.
Taqui mais uma explicação para o odio insano que uma parcela da elite empresarial paulista - FIESP - tem do programa. É que quanto maior a migração, mais barata se torna a mão de obra.