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O atraso se mudou para Davos
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Medo é isso?
O Ministério da Justiça conseguiu o bloqueio de mais de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões) em contas bancárias mantidas no exterior e relacionadas à Operação Satiagraha.
Uai, e o PIG não andava espalhando que o governo federal (leia-se Lula) estava morrendo de medo do DvD?
E agora o que tem a dizer?
Sugiro que leiam o que Nassif escreveu sobre o caso e postei aqui.
Pode parecer
Pode parecer que depois da mão a gente quer o braço, mas o fato é que o corte deveria ter sido maior ainda. Talvez 2 pontos, como fez, recentemente, o Banco Central da Turquia, nosso competidor mais próximo no campeonato dos juros mais altos no mundo.
Explico. Os últimos indicadores de atividade e de inflação mostraram números bem piores do que o mercado esperava. A segunda prévia de janeiro do IGP-M, divulgada hoje cedo pela Fundação Getúlio Vargas, mostrou deflação de 0,58%. O número levou a Tendências Consultoria (do ex-ministro Mailson da Nóbrega e do ex-presidente do BC Gustavo Loyola) a cortar de 6,3% para 3,8% a projeção de alta do índice em 2009, abaixo da meta de 4,5%..
Além disso, o emprego com carteira assinada despencou em dezembro e tudo indica que a carnificina continuou ao longo de janeiro. A produção industrial caiu fortemente em outubro e novembro, na esteira da paralisação das linhas de montagem das montadoras de veículos. Uma queda do PIB é certa no quarto trimestre do ano passado e praticamente inevitável nos primeiros três meses deste ano. Restam, de fato, poucas dúvidas de que vivemos um quadro de esfriamento continuado da atividade econômica (mentes burocráticas, no afã de repetir costumes bobocas de outras economias, chamam esse esfriamento de "recessão técnica", o que não serve para nada, além de dar passagem a manchetes de jornal).
Dizem alguns que, diferentemente do que ocorre no mundo desenvolvido, no Brasil, a margem para a adoção de políticas contracíclicas é estreita. A ver a validade da afirmação. Mas, de outro lado, não há dúvida de que a margem da política monetária, que, nas economias desenvolvidas, e sobretudo nos Estados Unidos, já queimou praticamente todos os seus cartuchos, é agora bem ampla no Brasil.
Pagamos um alto preço para, enfim, dispor dessa margem, cuja origem foram os erros na condução da política de juros, mas agora deveríamos aproveitar e acertar o passo mais rápido. Enfim, o corte de 1 ponto na taxa de juros já ajuda a reduzir a esquizofrenia econômica no governo - o BC segura enquanto a Fazenda solta. A sinalização, no fim das contas, é boa e só resta esperar que não tenha vindo muito tarde.
José Paulo Kupfer
A surpresa do COPOM
A inflação está em declínio e o desemprego, em expansão. É urgente, até para o pacote anticrise, injetar crédito menos caro nas veias da economia brasileira. Essa bola redonda, agora, está com os bancos brasileiros.
É que é do Brasil a maior reserva de potência do mundo para travar a desaceleração da economia. Soltar as amarras do crédito bancário, o mais curto e mais caro deste planeta capinanceiro.
É realmente difícil sustentar o crescimento da economia com as empresas, ainda hoje, pagando juros de até 67% ao ano para produzir, e as famílias, em média, juros acima de 150% para consumir.
Como diz o vice-presidente José Alencar, é uma overdose de arrocho bancário da categoria do mal desnecessário. Ah! Desde setembro de 2005 até hoje, a Selic baixou 35%; a taxa do spread, só 3%.
Espermograma
Um velhinho tinha que fazer espermograma. Foi à farmácia > > e comprou um potinho. > > > > Chegando em casa, foi ao banheiro e tentou com a mão > > direita, tentou com a esquerda e até com as duas, e nada! > > > > Então, chamou sua mulher. > > > > Ela tentou com a mão direita, tentou com a esquerda, com > > as duas e até com a boca, mas também não conseguiu. > > > > Não vendo outra opção, ela chamou a vizinha. > > > > Esta, querendo ajudar, mesmo bastante constrangida, tentou > > com a direita, com a esquerda, com as duas mãos, e muito > > sem graça, pediu licença e tentou com a boca, mas não > > obteve sucesso! > > > > A vizinha, não se dando por vencida, chamou a filha de 18 > > anos, uma menina encantadora. > > > > E mais uma vez repetiram-se as tentativas.. uma mão, > > outra, as duas, com a boca, mas... não conseguiu... > > > > O velhinho triste, cabeça baixa, voltou à farmácia e > > devolveu o potinho dizendo: > > > > - Dá pro senhor me ver outro potinho, porque lá em casa, > > ninguém conseguiu abrir este! > > > > > > Mente poluída a sua, hein? !? |