10 mitos sobre o prazer
Os vencedores do Ig Nobel 2012
Categoria | Estudo | Autores |
Anatomia | Como os chimpanzés se reconhecem entre si apenas olhando fotografias de seus traseiros | Frans de Waal (Holanda/EUA) e Jennifer Pokorny (EUA) |
Física | Cálculo das forças que dão forma e movimento a um rabo-de-cavalo | Joseph Keller (EUA), Raymond Goldstein (Reino Unido/EUA), Patrick Warren (Reino Unido), Robin Ball (Reino Unido) |
Acústica | Máquina que atrapalha a fala de uma pessoa durante um discurso, ao fazê-la ouvir a própria voz com um pequeno atraso | Kazutaka Kurihara e Koji Tsukada (Japão) |
Dinâmica de fluidos | O que acontece com uma xícara de café enquanto uma pessoa a segura ao andar | Rouslan Krechetnikov (Rússia/EUA/Canadá) e Hans Mayer (EUA) |
Química | Por que moradores de algumas casas da cidade de Anderslöv, na Suécia, ficaram com o cabelo verde. O motivo: o cobre do encanamento | Johan Pettersson (Suécia/Ruanda) |
Neurociência | Como a atividade cerebral pode ser vista em qualquer lugar, inclusive em um salmão morto, por meio de instrumentos complexos e estatísticas simples | Craig Bennett, Abigail Baird, Michael Miller e George Wolford (EUA) |
Medicina | Por aconselhar médicos que fazem colonoscopias (exames intestinais) a minimizar o risco de seus pacientes explodirem | Emmanuel Ben-Soussan e Michel Antonietti (França) |
Psicologia | Por que a Torre Eiffel, na França, parece menor ao se inclinar para a esquerda | Anita Eerland and Rolf Zwaan (Holanda) e Tulio Guadalupe (Peru, Rússia e Holanda) |
Paz | Como a companhia russa SKN conseguiu converter armamentos antigos em novos diamantes | Igor Petrov (Rússia) |
Literatura | Publicação de um relatório sobre relatórios sobre outros relatórios que recomendam a preparação de um relatório sobre outro relatório sobre relatórios sobre relatórios | Controladoria Geral do governo dos EUA |
A nota à imprensa da presidente Dilma Rousseff sobre a insinuação maldosa que Joaquim Torquemada Barbosa Caífas fez ontem
"Na leitura do voto, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.
Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como "apagão".
Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.
No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.
Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, "ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras".
Avenida Brasil - por Nelson Mota
Por graça do acaso, os dois maiores sucessos populares do ano, a novela "Avenida Brasil" e o julgamento do mensalão, vão terminar juntos, ou quase. Condenados e absolvidos pelo Supremo vão se misturar com personagens amados e odiados pelo público, vilões e heróis da ficção e da realidade terão seus destinos cruzados na história viva do país.
Nina e Carminha foram capazes das piores vilanias, mas também poderão ser vistas como heroínas. Não por suas obsessões doentias pela vingança e o poder, mas como sobreviventes dos lixões da vida, que, movidas pela paixão, são levadas a comportamentos heroicos na luta por seus objetivos conflitantes.
Roberto Jefferson e José Dirceu também foram capazes das piores vilanias, mas por suas causas partidárias e objetivos políticos. Movidos por seus instintos mais primitivos, tentam se mostrar heroicos no mensalão, um como mártir da verdade e o outro de uma conspiração das elites. Dirceu diz que o PT pode ter todos os defeitos, menos a covardia. A omertá de Delúbio fez dele um herói, mas Dirceu se imolará por Lula?
Mas o grande herói da novela do mensalão é o ministro Joaquim Barbosa, que passou como um tufão sobre a impunidade de políticos, empresários e banqueiros. Sua já famosa foto de costas, com sua capa negra de Batman justiceiro, virou um ícone que se espalha como um vírus de esperança pela internet, anunciando que a coisa está preta, no bom sentido, para os malfeitores. As redes sociais gritam "Barbosa guerreiro, do povo brasileiro".
A competência, a independência e a integridade do ministro Joaquim e das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber têm feito mais pelo orgulho e progresso de negros e mulheres do Brasil do que todos os discursos e campanhas feministas e racialistas recentes.