Moto G ganha nova versão com marca da Ferrari e traseira de Kevlar


Na última terça-feira, 13 , a Motorola anunciou no Brasil um novo Moto G, com 4G e slot a cartão microSD. Já nesta quarta, 14, a empresa revelou no México mais uma versão especial do aparelho, com traseira de Kevlar e com a marca da fabricante de automóveis de luxo Ferrari.

O “Moto G Ferrari Edition”, sem pegar ninguém de surpresa, será mais caro do que o aparelho comum e que a versão com 4G. Em especificações, no entanto, ele não é diferente da nova versão do dispositivo, ostentando o espaço para cartão de memória e conectividade LTE, com 16 GB de armazenamento. Ele continua com o processador quad-core, câmera de 5 MP, 1 GB de memória RAM e tela de 4,5 polegads com resolução 720p.

A traseira em Kevlar garante maior resistência, já que se trata do mesmo material usado em coletes à prova de balas. A marca da Ferrari está presente na frente e atrás do celular; outros brindes da marca serão oferecidos a quem comprar a versão especial do Moto G, incluindo conteúdo e acessórios.

O celular começa a ser vendido no México em junho deste ano, por 5 mil pesos mexicanos (cerca de R$ 860). Não há previsão de lançamento em outros países.


Oposição em pânico

A cúpula da dobradinha oposicionista PSDB/PSB unida no mesmo pavor. É que pesquisas qualitativas internas, demonstraram que a tática do PT em comparar os governos Lula e Dilma x FHC é uma bomba de efeito devastador. A população tem ojeriza do período do desgoverno tucano. A comparação é amplamente favorável aos governos do PT.

A cúpula da campanha de reeleição da presidente Dilma Roussef comemorou a estratégia traçada e a propaganda de responsabilidade de João Santana.

As diretrizes estão dadas. 

O negócio do PT a partir de agora, até o dia da eleição é:

#Vamoscomparar

Veja como é dirigir no carro do Google que dirige sozinho

Carros que dirigem sozinhos já são uma realidade. E o Google, uma das empresas pioneiras no setor, anunciou há poucas semanas novidades do sistema que vai equipar alguns modelos de veículos autônomos. No entanto, muita gente ainda duvida de que é possível trafegar por ruas e avenidas movimentadas sem tocar no volante. Afinal, os automóveis que dispensam motoristas são realmente seguros?

Bom dia!

Eunício Oliveira foi contra PMDB apoiar Dilma?

Se confirmado essa posição do senador Eunício Oliveira (PMDB-Ce), foi o tiro no coração da candidatura dele ao governo do Estado.

Corrupção dos ricos é 25 vezes maior que corrupção nos países em desenvolvimento

Marcelo Justo
Arquivo


Londres - Uma visão muito difundida sobre o desenvolvimento econômico afirma que os problemas enfrentados pelas economias em desenvolvimento e os países pobres se devem à corrupção. Essa visão se choca com um dado contundente da realidade internacional: a China. Nem mesmo o Partido Comunista põe em dúvida que a corrupção é um dos grandes problemas nacionais, o que não impediu um crescimento médio de dois dígitos nas últimas três décadas.

No entanto, segundo Jason Hickel, professor da London School of Economics, esta perspectiva oculta um problema muito mais fundamental em termos sistêmicos para a economia mundial: a corrupção dos países desenvolvidos. Trata-se de uma corrupção do colarinho branco, invisível e refinada, que foi uma das causas do estouro financeiro de 2008. Carta Maior conversou com Hickel sobre o tema.

Segundo a Convenção da ONU sobre Corrupção, ela custa aos países em desenvolvimento entre 20 e 40 bilhões de dólares anuais. É uma soma considerável. Mas você diz que, comparativamente, a corrupção do mundo desenvolvido é muito maior e tem um impacto sistêmico muito maior. Como chegou a essa conclusão?

Jason Hickel: O presidente do Banco Mundial, Jim Kim, fez este cálculo sobre o custo da corrupção no mundo em desenvolvimento. Mas esta soma, sem dúvida importante, constitui apenas cerca de 3% do total de fluxos ilícios que abandonam os países em desenvolvimento a cada ano. A evasão fiscal é 25 vezes maior que essa soma. No ano passado, cerca de um trilhão de dólares fugiram dos países em desenvolvimento e terminaram em paraísos fiscais por meio de uma prática  conhecida como re-faturamento, através da qual as empresas falsificam documentos para que seus lucros apareçam em paraísos fiscais nos quais não pagam impostos, ao invés de aparecer nas jurisdições onde as empresas realizaram esses lucros. É claro que isso é só parte do problema. Há outras práticas como o chamado preço de transferência. As multinacionais comercializam seus produtos entre suas próprias subsidiárias para pagar na jurisdição onde o imposto é mais baixo, algo que envolve cerca de um trilhão de dólares anuais, mais ou menos a mesma coisa que o re-faturamento.

Por que a evasão fiscal é tão fácil?

Jason Hickel: Porque as regras da Organização Mundial do Comércio permitem aos exportadores declarar o que bem entendam em suas declarações alfandegárias. Isso lhes permite subavaliar seus produtos para que paguem menos impostos. Isso não deveria nos surpreender dada a ausência de democracia interna da OMC.
O poder de negociação na OMC está determinado pelo tamanho do mercado e as decisões mais importantes são tomadas em reuniões do chamado "quarto verde", administrado pelos países mais poderosos, de maneira que o comércio mundial termina sendo manipulado em favor dos ricos.

Curiosamente, no índice mais difundido em nível global sobre corrupção, o da Transparência Internacional, se apresenta um panorama exatamente oposto, ou seja, o mundo desenvolvido sofrendo nas mãos do mundo em desenvolvimento por causa dos estragos da corrupção. Qual sua opinião sobre esse índice?

Jason Hickel: Ele tem uma série de problemas. Em primeiro lugar, se baseia na percepção da corrupção que há no próprio país. De maneira que os pesquisados não podem dizer nada sobre o que pensam acerca de outros modos de corrupção como, por exemplo, os paraísos fiscais ou a OMC. Em segundo lugar, como o índice mede mais percepções do que realidades, está exposto às narrativas dos departamentos de relações públicas.

A narrativa dominante é promovida por um complexo de organizações, desde o Banco Mundial até a USAID e passando por muitas ONGs, que centram o tema da pobreza na corrupção dos próprios países em desenvolvimento. De maneira que não surpreende que os entrevistados terminem refletindo essa visão. Além disso, os índices se baseiam em dados de instituições como o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial. Estas instituições, que representam países ricos ocidentais, tem interesse direto em manter essa narrativa sobre a corrupção.

Dois países que costumam estar na vanguarda de todas estas denúncias sobre a corrupção no mundo em desenvolvimento são Estados Unidos e o Reino Unido. Qual é a situação real destes países a respeito da corrupção?

Jason Hickel: Segundo a Transparência Internacional, os Estados Unidos estão bastante livres da corrupção. Segundo a Rede Tax Justice, em troca, os Estados Unidos estão em sexto lugar no ranking da corrupção mundial, devido ao fato de que têm jurisdições secretas que permitem que funcionem como centros de evasão tributária. Além disso, sabemos que a corrupção atravessa o sistema político estadunidense. As corporações podem gastar dinheiro sem limites nas campanhas políticas para assegurar que seus candidatos sejam eleitos. Assim, não surpreende que mais da metade dos congressistas sejam multimilionários. E há outras formas de lobby político muito mais diretas.

Segundo a Rádio Nacional Pública, para cada dólar gasto pelas corporações em tarefas de lobby, elas obtêm um retorno de 220 dólares. E os sistemas regulatórios costumam ser capturados por gente dessas corporações que devem ser reguladas. O exemplo mais óbvio é Henry Paulson, o CEO de Goldman Sachs, que foi Secretário de Tesouro dos EUA e artífice do resgate que canalizou trilhões de dólares dos contribuintes para a banca privada.

Em resumo, as corporações abusam do Estado para seu próprio proveito, o que é a definição de corrupção da Transparência Internacional. O Reino Unido é outro grande exemplo. A City de Londres é um dos centros de funcionamento dos paraísos fiscais, de maneira que surpreende que o Reino Unido seja classificado pela Transparência Internacional como um país sem corrupção. E não é a única instância de corrupção. A privatização da infraestrutura pública, tanto do sistema nacional de saúde como a dos trens, permitiu que pessoas como o multimilionário Richard Bransen ganhassem milhões em subsídios estatais para sua empresa Virgin Trains.

Isso não elimina o fato de que a corrupção no mundo desenvolvido é real e tem um forte impacto social, econômico e institucional. Como deveria ser um índice neutro e justo sobre o tema da corrupção?

Jason Hickel: Certamente que a corrupção no mundo em desenvolvimento é real e não deve ser subestimada como problema. Mas é importante concentrar o olhar em formas de corrupção ocultas. No momento, o mais próximo que temos de um índice objetivo é o elaborado pela Rede Tax Justice. Neste índice, o ranking é elaborado considerando países responsáveis por ocultar cerca de 30 trilhões de dólares de riqueza em países fiscais. Se você olhar a lista verá que os países que encabeçam o ranking são Reino Unido, Suíça, Luxemburgo, Hong Kong, Singapura, Estados Unidos, Líbano, Alemanha e Japão. Estes são os principais centros de corrupção que devemos enfrentar.
 
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

O deputado Edson Santos desmascarou a oposição e desafiou a tucanada entreguista

O pré-sal é uma exploração de baixo risco. Onde há perfuração as possibilidades de se extrair óleo daquele local são enormes. Daí a mudança de modelo. A Partilha é para que esse óleo fique no Brasil, para que a renda desse óleo seja revertida principalmente para Educação e desenvolvimento em Ciência e Tecnologia. Já ouvi o senador Arrocho Neves falar da mudança de modelo. Eu queria saber de vocês do PSDB que estão aqui, se assinariam um compromisso de não mudar o modelo da exploração de petróleo. Esse é o desafio que faço. A Partilha, efetivamente, trouxe um descontentamento às grandes petroleiras do mundo, que estavam acostumadas a vir ao Brasil, retirar o óleo e levar os seus lucros para o exterior. A mudança de modelo para a Partilha faz com que esse óleo fique no Brasil. Seria um ato de traição nacional voltar ao modelo anterior, porque isso impactaria o modelo de desenvolvimento de nosso país. É fundamental que a oposição tire a sua pele de cordeiro e mostre o lobo que está por trás de suas investidas contra a Petrobras, que na verdade é a desnacionalização do lucro do petróleo em função dos interesses das grandes petroleiras do mundo. É o desafio que faço a vossas excelências".