Poesia da manhã


"As pessoas não se precisam, elas se completam... 
Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida."


Mario Quintana

Dama da eleição 2016

Objetivo e popular como é o jogo de dama, vamos aos finalmente da eleição deste ano.

Quem foi o(a) grande derrotada desta eleição?

Quem foi a(o) grande vitorioso desta eleição?

Respostas:

  • A grande derrotada nesta eleição foi a política
  • Os grandes vitoriosos nesta eleição foram a mídia tradicional, o financismo e o judiciário
Quem discorda, que apresente suas conclusões. Esta é apenas a minha opinião.




Parafraseando Maquiavel

(...) Como é difícil libertar um povo que prefere a escravidão!

Os brasileiro que o digam...em especial o paulista.

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Pergunta ao PT de Fortaleza

O que o Partido está esperando para declarar apoio ao prefeito Roberto Cláudio (PDT) neste segundo turno?







Eleição 2016 e Eleição 2018

Encerrada a eleição municipal de 2016, começa desde já a eleição presidencial de 2018. Uma coisa é certa, Lula é desde favorito. Apenas ele tem condições de agregar a maioria da Esquerda e parcelas de políticos dos demais partidos, entre eles do Pmdb, Psb,Pdt, Psd etc.

A questão que fica é:

A quadrilha do golpe e seu braço jurídico (Farsa jato e Gilmar Mendes) vão permitir que ele dispute a eleição?

Se eles não permitirem a candidatura, Lula conseguirá unir as mesmas forças em apoio a Ciro Gomes (Pdt)?

Essencialmente estas duas questões são basicamente o que definirão a eleição de 2018.

O mais é perfumaria, secos e molhados.

Também leia: A percepção de uma ampla Frente de Esquerda>>>



A percepção da necessidade de uma frente ampla de esquerda, por Luis Felipe Miguel no seu Facebook

Nessa altura do campeonato, todo mundo está percebendo a necessidade de uma frente ampla de esquerda, para unificar a resistência no Brasil. Mas há três obstáculos que precisam ser superados.
1) Os setores mais à esquerda precisam aceitar que não existe frente de esquerda sem o PT. O PT conciliou demais da conta, chafurdou na lama, incorreu em práticas lastimáveis, foi oportunista, aliou-se a alguns dos nomes mais sujos da política brasileira e, pior ainda, permitiu que alguns deles se tornassem petistas. Foi muitas vezes brutal com as organizações à sua esquerda e deixou um rastro de ressentimentos mais do que justificáveis. Ainda assim, o PT continua sendo uma parte importante da esquerda brasileira, por seu peso nos movimentos sociais, pelas lideranças que tem, por seu peso eleitoral. Sem ele, não há frente de esquerda.
2) O PSOL precisa saber que não vai ser o PT do futuro. A proposta de uma frente de esquerda só progride se nenhum de seus integrantes tiver o projeto de hegemonizar o campo da esquerda. A estratégia de parte do psolismo parece ser aproveitar o vácuo da crise do PT para se tornar o grande polo da esquerda brasileira. Isso implica priorizar a competição interna, que é um grande erro no momento. De resto, o PSOL já nasce como um PT a meio do caminho, como partido eleitoral, sem o lastro nos movimentos sociais que o velho PT tinha. Isso faz com que seu projeto de hegemonização da esquerda seja, por um lado, implausível e, por outro, muito pouco alvissareiro.
3) O PT precisa entender que uma frente de esquerda não é uma tábua de salvação para o próprio PT. Na boca de muitos dirigentes petistas, a ideia de frente ampla parece com uma proposta de toda a esquerda se unir para salvar o PT. Mas o PT não tem mais condições de ocupar a posição que ocupou na esquerda brasileira nas últimas décadas. Vai ter que aprender a conversar de igual para igual com as outras forças, vai ter que aceitar que não é mais a estrela em torno da qual todos os outros orbitam. Tudo indica que as bases das organizações da esquerda, nesse momento, estão vendo com mais clareza do que suas lideranças. Na resistência ao golpe e, agora, nas eleições municipais, essas bases demonstraram o entendimento de que era hora de unir forças. Agora, na reta final de campanha, o movimento de concentração de votos nos candidatos mais competitivos do campo democrático mostra essa clareza. Os eleitores estão fazendo o que os chefes partidários não conseguiram fazer. Tomara que entendam a lição. Tomara que mesmo os que estão sendo beneficiados pelo movimento entendam - que Haddad, Freixo e Raul, chegando ao segundo turno e, como espero, à vitória, não se esqueçam que estão lá também por força de eleitores de Erundina, de Jandira e Molon, de Luciana, que foram sábios e que precisam ser ouvidos.



O golpe do horário da votação é apenas mais um do golpista mor

Michel Temer é um presidente clandestino e foragido, obrigado a truques baratos para não ser visto em público por mais gente do que sua família ou seus amigos.

Chegou às 7h30 para votar no domingo, 2 de outubro, na PUC, em São Paulo, meia hora antes da abertura dos portões. Deu uma carteirada.

O horário que sua assessoria de imprensa havia divulgado era 11h.

A mudança foi para despistar os manifestantes que prometeram espera-lo. Além da fraude na agenda, ele estava com um esquema de segurança extra, com três carros.

A reportagem do G1 conversou com funcionários do estacionamento. Reproduzo um trecho:

"Deixaram ele, que subiu o elevador e depois saíram do estacionamento para não pagar", disse um empregado. O estacionamento custa R$ 5. "Em seguida os carros entraram novamente, pegaram ele e saíram".

Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo. Locomove-se com envergadura (sic) em ambientes controlados, como o evento da revista Exame na semana passada.

É sintomático que tenha dado um chapéu no dia de depositar seu voto na urna. Mais uma trapaça, esta anedótica, para um golpista.

Assim ele vai se arrastando. Daqui a pouco estará dizendo que "o cheirinho do cavalo é melhor do que o do povo".

O Brasil já teve todo tipo de gente na presidência: incompetentes, alcoólatras, violentos, demagogos, rudes, afáveis, estadistas, ditadores. Covarde desse jeito, é a primeira vez. E olha que estamos falando do Carlos Magno.

Sobre o Autor

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas