O Brasil do golpe, por Vera Nilce Correia Cordeiro
Andar à noite no Rio de Janeiro dá tristeza. Fui ao teatro, aqui mesmo em Copacabana, e os bares que antes viviam cheios, com pessoas em pé bebendo, agora sobram lugares, o teatro que antes se tinha que comprar ingresso com antecedência cheguei na hora e meu lugar de preferência vazio, a platéia ficou ocupada pela metade. Quando o ator falou da falta de patrocínio, quase disse que muitos da classe teatral foram às ruas pedir o golpe.
As ruas que às 10 horas sempre estavam com muita gente circulando contam-se os que estão nelas, poucos carros nas ruas a essa hora.
Se for por medo que as pessoas estão se recolhendo é bom saberem que quanto mais nos acovardamos mais os bandidos tomam conta dos espaços. Mas acredito que também essa situação seja por conta da queda do poder aquisitivo.
Logo muitos entrarão em depressão, os que não saem de casa e os que não têm para quem vender seus serviços.
Hoje numa pequena galeria vi que neste mês três lojas fecharam.
Emir Mourad - a senzala vai cobrar o preço do golpe
Esses juizes, magistrados e promotores deveriam ter vergonha na cara. Antes de falar, acusar e julgar os outros, deveriam combater a sua própria corrupção institucionalizada via artifícios legais no contracheque.
Quem julga os desvios e ilícitos praticados por essa gente que tem salários de 70, 100 e até 503 mil?
Um sistema judiciário que consome 80 bilhões por ano para sustentar esse bando de marajás como deveria se comportar quando um presidente golpista corta do salário minimo dos trabalhadores?
A senzala vai se revoltar nas urnas e/ou nas ruas e cobrar de todos os poderes o preço de seu golpe, de sua falta de vergonha e o silencio de suas panelas!
Parafraseando José Simão
O PEN, partido do fascista Jair Bolsonaro vai mudar o nome para Patriota. Deveria se chamar era Idiota!
Dilma responde sobre suposta "aposentadoria irregular"
A propósito da matéria “Investigação confirma aposentadoria irregular de Dilma”, veiculada por Veja a partir de sexta-feira, 18, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
Veja volta a executar o velho Jornalismo de Guerra ao dar ares de escândalo à aposentadoria da presidenta eleita Dilma Rousseff. O escândalo está na perseguição que a revista promove e não na aposentadoria em si.
Depois de 36 anos, 10 meses e 21 dias de serviços prestados – comprovados documentalmente – aos 68 anos de idade, Dilma Rousseff se aposentou com vencimentos pouco acima de R$ 5 mil — o teto do INSS. Ela nada recebe como ex-presidenta da República ou anistiada política. O benefício segue os rigores da lei. Tampouco se valeu de subterfúgios para o recebimento de valores indevidos ou excessivos, como ocorre com Michel Temer e ministros do governo golpista.
Afastada da Presidência pelo golpe construído a partir do impeachment fraudulento, Dilma Rousseff recebeu em agosto de 2016 seu primeiro benefício como aposentada.
Inicialmente, o governo golpista se recusara a reconhecer o tempo de serviço dela, com base nos efeitos da anistia. É que, além de ter sido encarcerada pela ditadura no início de 1970, Dilma Rousseff foi obrigada, a partir de 1977, a se afastar de seu trabalho, na Fundação de Economia e Estatística, por integrar a chamada lista do General Frota. Só no final dos anos 1980, foi anistiada.
Por isso, Dilma Rousseff pleiteou para a sua aposentadoria o reconhecimento pelo INSS do período de anistia de aproximadamente dez anos. O governo golpista negou-lhe os efeitos da anistia com o evidente objetivo de prejudicá-la. Alegou que tentava fraudar a previdência, procurando se aposentar antes da hora. A ação foi frustrada porque Dilma Rousseff havia trabalhado por todo esse período e podia facilmente comprová-lo. Como o fez.
Na sequência, o INSS apontou que uma anotação equivocada por parte de uma funcionária — sem interferência da presidenta eleita —, ensejou a concessão do benefício em agosto e não em setembro, como seria o correto. A própria autarquia avaliou, no entanto, que não houve má-fé por parte da servidora.
A defesa da presidenta eleita — a cargo dos advogados Bruno Espiñera Lemos e Victor Minervino Quintiere — deixou claro que não era possível exigir de Dilma Rousseff que soubesse tratar-se de equívoco por parte do sistema do INSS. Isso porque o procedimento passou pelos devidos trâmites regimentais.
Dilma Rousseff está recorrendo da devolução. A jurisprudência dos tribunais superiores considera incabível a cobrança pelo erário dos valores recebidos de boa-fé. Ela vê na atitude do governo golpista uma clara tentativa de prejudicar funcionários de carreira criando uma “falsa denúncia” para punição abusiva.
A sindicância mencionada por Veja reforça a tese da defesa da ex-presidente de que não houve “intenção clara dos investigados em beneficiar Dilma Rousseff”.
Veja dá cores de denúncia ao que é sanha de um governo usurpador, tomado pelo objetivo de perseguição política e de diversionismo dos escândalos de corrupção do grupo no poder. Devia era explicar as aposentadorias precoces do presidente ilegítimo e de seus associados.
A revista também não cumpre a exigência fundamental do jornalismo isento, ao deixar de procurar a defesa da ex-presidente ou sua assessoria de imprensa. Não há desculpas ou explicações que justifiquem a parcialidade e o proselitismo político da revista.
Esse é o retrato dos nossos tempos, em que a democracia se mantém sufocada pelos interesses inconfessáveis de uma elite insensível ao bem-estar da população e ao respeito dos direitos democráticos, como a liberdade de imprensa.
Dilma Rousseff
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