Caso Queiroz/Bolsonaros: unha e carne

Na entrevista do procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, na segunda-feira, 21/01, talvez mais sintomático do que todas as explicações que ele quis dar sobre a ação legal do Ministério Público estadual fluminense, tenha sido perguntas que deixaram de ser respondidas.

Gussem, por exemplo, aos 273 minutos da entrevista (como poderá ser visto abaixo, onde publicamos o vídeo com a íntegra da mesma). alegou impedimento para responder sobre possíveis vínculos da família Bolsonaro com as milícias do Rio de Janeiro. A pergunta, feita por este Blog, gerou certa surpresa entre alguns jornalistas presentes.

Não leram, nem sequer tomaram conhecimento das informações de Luís Nassif, no JornalGGN, em Xadrez do fim do governo Bolsonaro. No seu artigo, Nassif levanta alguns fortes indícios das ligações dos Bolsonaros com as milícias que dominam diversas comunidades no Rio. Cita o caso da Operação Quarto Elemento a qual, "deflagrada no dia 25 de abril de 2018 pelo Ministério Público Estadual, destinou-se a desbaratar a maior milícia do estado, que atuava na Zona Oeste do Rio".

Nela, como lembrou, foram presas 43 pessoas. Diz ainda que "o maior negócio da quadrilha era a extorsão" e acrescenta que entre os presos estavam "os irmãos gêmeos, PMs Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, que atuavam como seguranças de Flávio Bolsonaro na campanha de 2018. Flávio defendeu-se tratando-os apenas como voluntários sem maiores ligações. Fotos no Twitter desmentiam, mostrando intimidade ampla dos Bolsonaro – pai e filho – com os irmãos".

Antigas relações – Este envolvimento dos Bolsonaros com as milícias já era conhecido e divulgado. Foi, por exemplo, noticiado pelo O Estado de S.Paulo em 5 de setembro de 2018, na reportagem de Constança Rezende: Policiais presos em operação no Rio participaram de campanha de filho de Bolsonaro. À época, porém, a preocupação maior era barrar a candidatura petista.

Coincidentemente, na mesma segunda-feira, menos de duas horas depois de Gussem se recusar a falar sobre as possíveis ligações com milícias, Lauro Jardim, em sua coluna em O Globo, anunciava: Queiroz se escondeu na favela de Rio das Pedras. A nota lembrou o domínio da área por milicianos:

"Queiroz se abrigou numa casa na favela de Rio das Pedras, também na Zona Oeste. É a segunda maior favela da cidade e dominada da primeira à última rua pela milícia mais antiga do Rio de Janeiro." (o grifo é do original).

Na manhã desta terça-feira (22/01), o mesmo O Globo noticiou a Operação Os Intocáveis, desencadeada pelo MPRJ e pela polícia civil fluminense na comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Entre os presos estão "ao menos cinco suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes".

Segundo a reportagem, "os presos são integrantes da milícia mais antiga e perigosa do estado". Trata-se da favela Rio das Pedras, "dominada da primeira à última rua pela milícia mais antiga do Rio de Janeiro", como noticiou Jardim.

Em 2004, Flavio Bolsonaro propôs Moçao de Apoio ao capitão PM Ronald, preso nesta terça-feira como chefe de milicia no RioDefesa e homenagem – Novamente o jornal foi obrigado a lembrar passagens em que os Bolsonaros se envolveram com milicianos, defendendo-os e os homenageando. Consta do site do jornal: " Alvos de operação, milicianos foram homenageados por Flávio Bolsonaro em 2003 e 2004". O texto dos jornalistas Chico Otávio e Vera Araújo explica:

"Os dois principais alvos da Operação Intocáveis , o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, foram homenageados, em 2003 e 2004, na Assembleia Legislativa do Rio por indicação do deputado estadual Flávio Bolsonaro. O parlamentar sempre teve ligação estreita com policiais militares".

Em outra reportagem do jornal – Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime em seu gabinete -, os repórteres Bruno Abbud, Igor Melo e Vera Araújo relatam:

"Flávio Bolsonaro empregou até novembro do ano passado a mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega , tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato de Marielle Franco. O policial, alvo de um mandado de prisão nesta terça-feira, é acusado há mais de uma década por envolvimento em homicídios".

Silêncio providencial – Sem a menor dúvida que se escudar no segredo de justiça do Caso Queiroz/Bolsonaro decretado por Fux no malfadado pedido apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro, foi uma excelente estratégia para Gussem. Permitiu que se calasse sobre assunto espinhoso, como as investigações em torno das milícias no Rio e o declarado envolvimento da família do hoje presidente da República com as mesmas. Ao menos na posição de defensores dela. Mas será apenas esta?

Na entrevista de segunda-feira, Gussem fez questão de deixar claro, logo no início, que "o Ministério Público não tem vinculação com nenhum segmento político. O Ministério Público é defensor da ordem jurídica e do regime democrático. Essa é nossa missão constitucional".

Talvez sua intenção foi rebater acusações e insinuações, por parte não apenas do deputado estadual e senador eleito, Flávio Bolsonaro, como ainda pelo vice-presidente Hamilton Mourão e outros bolsomitos de que estaria ocorrendo uma perseguição ideológica, através do Caso Queiroz/Bolsonaro.

O procurador-geral de Justiça do Rio fez questão de rebater todas essas insinuações, inclusive da ilegalidade na coleta dos dados relacionados às movimentações financeiras de Fabrício Queiroz e do próprio Flávio Bolsonaro. Tudo foi feito dentro da lei.

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Meme do dia


Foi só revelarem os crimes de Flávio Bolsonaro e mais que rapidamente a família mudou de ideia sobre o melhor a fazer com bandidos. Certamente no caso Queiroz eles também não apoiem mais a tortura como método de investigação e punição. 
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Luis Nassif: o Elo que liga Bolsonaro ao assassinato de Marielle Franco

Peça 1 – o suspeito-chave

No "Xadrez do fim do governo Bolsonaro" montei um mapa mostrando uma série de correlações entre Flávio Bolsonaro, as milícias e a morte de Marielle Franco.

Agora de manhã,  foi deflagrada a Operação Intocáveis do Rio das Pedras, que visa uma das maiores milícias do Estado, entocada no Rio das Pedras. Segundo as primeiras informações, se teria chegado ao Escritório do Crime, braço armado da organização especializado em assassinatos sob encomenda.

https://extra.globo.com/incoming/2781403-892-07e/w640h360-PROP/x2011101444059.jpg.pagespeed.ic.gS3xYr4fxN.jpgFoi detido o Major Ronald Paulo Alves Pereira, um dos grandes assassinos mantidos na Policia Militar do Rio. Ele foi o responsável pela Chacina da Vila Show, sequestro e assassinato de quatro jovens que saíam de uma festa.

Ronald passou em um concurso para a PM, foi considerado inapto no exame psicológico, por "demonstrar irritabilidade e onipotência", segundo o laudo, o que indicaria um perfil incompatível com a função. Conseguiu entrar graças a uma liminar obtida em 1995. Um mês após a chacina, recebeu uma moção de louvor do então deputado Flávio Bolsonaro.

Mas o personagem-chave na saga das milícias é o Capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como o chefe do Escritório da Morte, grupo especializado em execuções sob encomenda, e também preso na operação.

É mais grave que isso.

Há pelo menos seis meses a equipe que investiga a morte de Marielle Franco tem convicção de que foi ele o autor dos disparos que mataram a vereadora. Demorou-se mais tempo que o normal nas investigações depois que a equipe se deparou com as ligações do capitão com o gabinete de Flávio Bolsonaro, filho de Jair. As menções a figuras políticas influentes que impediriam as investigações não se referiam a meros vereadores, deputados ou políticos do PMDB. Era a uma força maior. Daí o nome da operação: Os Intocáveis.

Redobraram-se os cuidados para alicerçar a denúncia em provas irrefutáveis. Se, hoje, houve a prisão de Adriano Nóbrega, provavelmente é porque as provas foram consideradas consistentes.

Na operação foi detido também o contador da milícia e apreendido o cofre forte que guardava toda a documentação das operações – incluindo pagamentos de subornos.

E aí se entra no maior imbróglio político das últimas décadas.

Peça 2 – o mapa das correlações

Vamos a uma pequena atualização do mapa anterior, à luz de novos fatos.

No episódio do assassinato de Marielle Franco, aparecem três personagens centrais:

  • Vereador Marcelo Siciliano, apontado como o homem que encomendou a morte de Marielle.
  • Zinho, chefe de milícia, detido na Operação Quarto Elemento, e apontado como a pessoa que acertou com o assassino.
  • Capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, principal suspeito de ter sido o assassino.

Até agora, aparecem as seguintes correlações com os Bolsonaro

Marcelo Siciliano à Michele Bolsonaro.

  O vereador foi autor de lei autorizando a construção de um tempo de cinco andares da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, frequentado pelo casal Jair Bolsonaro, depois que Michele rompeu com o pastor Silas Malafaia. O guru do casal é o pastor Josué Valandro Jr. Foi lá que Jair apareceu, logo após as eleições, orou, ficou de joelhos, chorou e atribuiu a vitória a Deus, segundo reportagem da Folha.

Capitão Adriano à Flávio Bolsonaro à Fabrício Queiroz

 O Capitão Adriano foi um dos homenageados por Flávio, nas moções periódicas que dedicava a militares violentos. Mais grave: a mãe,  Raimunda Vera Magalhães, e a esposa do Capitão Adriano, Danielle Mendonça  da Costa Nóbrega, conforme revelado pela operação, eram funcionárias do gabinete de Flávio.

Há mais coincidências incômodas. Segundo reportagem de O Globo, Raimunda é sócia de um restaurante localizado na rua Aristides Lobo, no Rio Comprido. Ele fica em frente à agência 5664 do Banco Itaú, na qual foram realizados 17 depósitos em dinheiro vivo na conta do motorista Fabrício Queiroz.

Uma nota na coluna de Lauro Jardim, de O Globo, diz que, no período em que se escondeu da imprensa e do Ministério Público Estadual, Queiroz se abrigou no Rio das Pedras, totalmente dominada pela milícia que comanda a região, alvo da Operação Os Intocáveis.

Segundo reportagem de 26/10/2018, de O Globo,  os milicianos dominam completamente o Rio Comprido. Cobram pela água, pelo estacionamento, cobram taxas de segurança. Antes, a taxa era cobrada apenas do comércio. Agora, é de toda a população.

Fabrício Queiroz à Michele Bolsonaro

E aqui se chega no Fiat Elba de Bolsonaro – aliás, episódio muito mais grave que o álibi encontrado pelo Congresso para o impeachment de Collor: os R$ 40 mil depositados na conta de Michele Bolsonaro pelo motorista Fabrício Queiroz. O cheque coloca o presidente no meio da fogueira. Não é verossímil sua explicação de que foi pagamento de dívida. Ainda mais depois de reveladas as movimentações na conta de Queiroz.

Peça 3 – a frente de brigas dos Bolsonaros

Até agora, os Bolsonaro abriram as seguintes frentes de briga:

  • Com o Congresso, com a estratégia de negociar com blocos e não com partidos.
  • Com o sistema CNI (Confederação Nacional da Indústria) e CNC (Confederação Nacional do Comércio) com a ameaça de cortar os recursos do sistema S.
  • Com a mídia off-line, com a mudança de diretrizes da Secretaria de Comunicação. Mais especificamente, com as Organizações Globo e a Folha
  • Com os movimentos sociais.
  • Com sua própria base política, devido ao estilo extremamente atabalhoado dos filhos.
  • Daqui para a frente, com o agronegócio, depois de anunciado o descredenciamento de frigoríficos brasileiros que exportavam para a Arábia Saudita, em represália à proposta fundamentalista de Bolsonaro, de mudar a capital de Israel para Jerusalem.
  • E, agora, com o próprio mercado, depois do vexame histórico de Davos, não apenas pelo total despreparo de Bolsonaro, mas pela incapacidade da equipe de chegar a um consenso mínimo sobre o discurso a ser feito. Dos 30 minutos a que tinha direito, utilizou apenas 6 minutos, tempo suficiente para expor seu notável despreparo. Pior: a notícia de que manteria encontros apenas com líderes nacionalistas antiglobalização, comandados por Steve Bannon, o homem da eleição de Donald Trump.

Enquanto isto, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, tem sido cada vez mais procurado pelo meio empresarial, por aparentemente ser o único foco de racionalidade no governo, capaz de ouvir e entender.

Peça 4 – a campanha do impeachment

O que vai restar dessa lambança toda?

Há uma certeza e uma incógnita. A certeza é que Bolsonaro será impichado. A incógnita é quanto ao tempo que irá demorar o processo.

Seu único trunfo, junto ao bloco do impeachment, seria a eventualidade de sua queda provocar a volta do PT. Não ocorrerá. Sua queda promoveria a ascensão natural do general Mourão, preservando a unidade em torno de um comando mais racional.

Positivamente, não tem WhatsApp ou Twitter que o salve da fogueira.

Será curioso analisar o comportamento do Ministro Sérgio Moro, da Justiça. Na foto divulgada, do voo para Davos, vê-se Bolsonaro ao telefone. Com todo o Estado Maior no avião, a hipótese aventada é que estaria tratando da estratégia de defesa com o filho Flávio. No mesmo ambiente, uma das testemunhas da conversa é seu Ministro da Justiça, ex-juiz Sérgio Moro.

Enquanto isto, a cobertura das Organizações Globo tem sido de uma objetividade mortal. Há seis meses seus repórteres já sabiam das suspeitas com o capitão Adriano. Mas mantiveram um pacto de silêncio com o Ministério Público Estadual (MPE), para não atrapalhar as investigações.

A nota sobre o refúgio de Queiroz no Rio Comprido saiu um dia antes da Operação Os Intocáveis. Nos próximos dias – talvez até no Jornal Nacional de hoje – serão revelados os detalhes sobre o capitão Adriano.

Os Bolsonaro estão apanhando até no seu campo de batalha: as redes sociais.

É até possível que a Operação Marielle tenha acontecido sem conhecimento prévio de Flávio Bolsonaro e ele não passasse de um joguete nas mãos do motorista. É significativo o fato de ter publicado um Twitter se solidarizando com Mairelle e, em seguida, tê-lo apagado. Fará doferença em uma investigação criminal, não em um julgamento político.

Se valer um palpite, acho que haverá um desfecho relativamente rápido dessa crise.

Fórum Econômico Mundial: Lula X Bolsonaro


Enquanto Lula era paparicado pelo homem mais poderoso do mundo ( o presidente dos EUA), Bolsonaro sequer foi recebido por algum chefe de Estado importante. O Brasil não merece passar esta vergonha.
Triste!
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Indignação popular


De que adianta ter educação formal e conhecimentos técnicos e culturais e não respeitar seu semelhante?..
Nada!
E antes de tudo é bom lembrar que no final das contas não somos mais que ninguém. No derradeiro instante vamos perceber que não passaremos de alimento para os vermes.
Pense nisso antes de julgar-se.
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Josias de Souza: Bolsonaro serve em Davos um discurso de twitter

O presidente Jair Messias Bolsonaro dispunha de quarenta e cinco (45) minutos em um palanque mundial para discursar, em Davos (Suiça) no Fórum Econômico Mundial, falou somente seis (6) minutos. Poderia ter aproveitado sua estreia internacional para seduzir chefes de Estado, CEO de corporações globais, diretores e dirigentes de orgãos multilaterais e ONGs. Pórem preferiu despejar sobre a plateia um retórica de redes socias. Disse coisas definitivas sem definir as coisas. Espremido a exaustão, todo conteúdo de sua fala não daria sumo suficiente para mais que meia dúzia de twittes. Foi vergonhoso, constrangedor.
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Briguilinas

A queda moral dos bolsonaristas, por Aldo Fornazieri

O escândalo que envolve Flávio Bolsonaro e a própria família do presidente da República vem se revelando bem mais grave do que parecia no início: suspeita de lavagem de dinheiro, de corrupção e até de envolvimento com as milícias. Este escândalo tem um grande alcance na disputa política em geral e na disputa pelo poder. Ele representa a queda moral dos bolsonaristas, pois eles eram os detentores

Indignação seletiva

Nenhum depoimento da Família Queiroz. Nenhum depoimento da família Metralha. Moro segue 

A família que rouba unida permanece unida, por Armando Rodrigues Coelho Neto

Bilhete Premiado Poucos sabem, mas eu tenho um alter ego, e muito do que escrevo é fruto de conversa com ele ou eles, a quem trato como meus botões. Numa dessas conversas lembrei: - Aconteceu em 1983, na cidade de Ponta Porã/MS, onde trabalhei como delegado federal. Recebi a notícia de um "investimento" que rolava na cidade. As pessoas que possuíam um dinheirinho de reserva aplicavam num

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Bolsonaro, não complica apenas explica

É, mas tem eleitor de Jair Bolsonaro que realmente se enganou com o cla e cobra explicações, não se contenta com blablabla e essa de querer se defender atacando 

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Vivendo aos pedaços , por Silvia Mendonça

Neste tempo em que passei envolvida com o tratamento de uma doença bastante agressiva, entendi:algumas pessoas não nos seguem na caminhada até o fim por não suportarem o ritmo. Então, ficam pelo meio do caminho, ou simplesmente somem, desaparecem sem deixarem vestígios. Quanto mim, preciso seguir em frente, repetindo sempre: eu posso, eu suporto! Vou lutar, vou recomeçar quantas vezes for preciso