De Moro ao "com supremo com tudo"

A máfia ministério público, Moro, trf4, STJ, "com supremo com tudo" foram desmascarados.

Quem ainda apoia a Lava jato é por ser tão Canalhas e ladrões quanto todos eles que armaram para prender Lula.

Nesse caso não há meio termo nem muro para ficar nele. Ou defende o estado de direito ou é um marginal fora da lei.

Simples assim.

Lenda urbana pós-Bolsonaro

- Pai, o que tem no final do arco-íris?
- Emprego com carteira assinada,
décimo-terceiro, férias com 33% a mais
e aposentadoria com salário integral.

Governo popular, por Miguel Paiva

Povo brasileiro
essa reforma da previdência
foi feita exclusivamente pensando 
no bem-estar de todos vocês

Os bagaços: de Cunha a Moro, por Emiliano José


Fico só olhando, de soslaio...
Quando há crise de hegemonia, a volatilidade das figuras políticas dominantes é altíssima. Os de cima navegam entre o pragmatismo e a traição.
Valer-se de figuras sem princípios para atingir objetivos de um preciso instante torna-se regra.
Aliada a outra: descartá-las logo que percam utilidade.

Eduardo Cunha foi essencial no golpe contra Dilma, preservado enquanto conduzia-o “com Supremo e tudo”, no dizer jucaniano.
Alcançado o objetivo, é jogado à masmorra, como traste imprestável.
E que não fizesse delação.
Michel Temer, alçado à presidência pelo mesmo golpe, prepara o terreno para o sucessor, com um pacote de maldades consistente contra os trabalhadores.
Terminado o serviço, voam no pescoço dele.
Não serve mais pra nada.
Como não atrapalha, pode esperar em liberdade – e é da lei que assim seja.
Como Aécio Neves, tão útil na preparação do golpe.
Como Serra, escanteado, mas livre.
Como FHC, um pavão sem serventia atualmente, não obstante aliado da Inquisição.
São laranjas maduras.
O próximo tirou licença por alguns dias.
É laranja madura na beira da estrada.
Prestou inimitável serviço à destruição dos pilares da Nação.
Prendeu o principal líder de nossa história, Lula, que ganharia a eleição com um pé nas costas.
Combinou ganhar em troca a Justiça.
Tudo que é sólido desmancha no ar.
Não tem mais nenhuma utilidade.
Atrapalha, quem diria, até o governo da extrema-direita, morou?
O jornalismo sério o interceptou – desculpem o trocadilho.
Moro será uma triste lembrança na história.
Um bagaço.
Lula, ainda preso, eterna presença no coração do nosso povo.

A nova velha política

Velha política
Nova política


Bob Fernandes: a reforma da previdência nos salvará

Ruralistas levaram R$ 84 bilhões. Deputados levaram R$ 5,6 bilhões.
Igrejas evangélicas devem, pelo menos, 660 milhões e Bolsonaro já prometeu “afrouxar” as obrigações fiscais para igrejas e indicar para o Supremo um ministro “terrivelmente evangélico”. 28 mil ricos devem, cada um, mais de R$ 15 milhões à União e FGTS, numa dívida de R$ 1 trilhão, 368 milhões. Mas fiquem tranquilos, a Reforma da Previdência nos salvará.
Bob Fernandes

Reforma da previdência

As (novas) velhas práticas políticas: um futuro de práticas arcaicas (re)formador de estruturas.

É muito importante, antes de mais nada, compreendermos os fatores centrais dessa docilidade brasileira compreendida na sua dinamicidade da formação social, como também do modo de produção e reprodução das relações sociais não sendo "neutras" a essa naturalização e manutenção do status quo.

Ontem, tivemos o desprazer de acompanhar o show de horrores (não muito diferente) do enterro (porque o velório fora na reforma trabalhista) da classe trabalhadora no processo da riqueza socialmente produzida, na dinâmica, das quais sempre tivemos ciência da especulação concreta: o congresso aliado com o senado, com o supremo e a presidência da república, ou nas palavras de Romero Jucá "do grande acordo nacional, com o supremo com tudo" e todos bestializados, e não entendo o motivo da surpresa da classe trabalhadora.

O acordão de 379 votos a favor da reforma e 131 contra, elucidam a "velha política" retroalimentada da prática de liberação de 178 milhões em emendas para os parlamentares tão criticada e reproduzida pelo atual governo, que se beneficia das práticas e pátina na sua teoria.

Entretanto, o que podemos esperar desse futuro tão promissor e vantajoso com a terceização das atividades meio e fim, da reforma trabalhista, e agora, no complemento de ambas a reforma trabalhista, se não, a radicalização da pobreza e o entreguismo da força de trabalho ao capital estrangeiro?

Quais as soluções podemos pensar frente a isso?
Será que as práticas da "esquerda conciliadora" se esgotou? (O que reitero fortemente) e o que esperar da classe que vive do trabalho? Podemos nos pensar na radicalização da luta de classes como o único viés frente as barbáries.

"Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grande novidades", e de fato, l tempo não para porque ele ainda é o mesmo...

Cristopher Sad